Até o momento o cenário é desfavorável à gestora, com dois votos a favor de sua cassação e apenas um contrário até o momento. Na terça-feira (24), o ministro Nunes Marques fez pedido de vistas e adiou novamente a sessão. O relator do processo, ministro André Ramos Tavares, em seu parecer, afirmou que a distribuição das cestas configurou abuso de poder, comprometendo a lisura do pleito.
“Entendo que está caracterizada a distribuição das cestas básicas com viés eleitoral, conforme admitido pelos próprios investigados em sua defesa”, afirmou Tavares, destacando ainda que manteve a multa de R$ 10 mil aplicada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
Tavares ressaltou que a ação teve um impacto significativo, visto que Monteiro é um município onde 47,5% da população vive com renda mensal per capita de até meio salário mínimo, tornando a distribuição das cestas uma prática que influenciou diretamente a decisão dos eleitores. Em sua conclusão, o relator defendeu a cassação de Anna Lorena e a inelegibilidade por quatro anos.
Este é o segundo adiamento do julgamento, que já havia sido interrompido anteriormente por um pedido de vistas do ministro André Mendonça. Anna Lorena, que acompanhou o julgamento em Brasília, encerra seu segundo mandato no final deste ano, mas a incerteza sobre seu futuro político permanece.
Da Redação
Do Portal Umari
Com PB Agora