O suspeito preso, um jovem de 19 anos, foi detido ao sair de um esconderijo em uma área de mangue. O mandado de prisão preventiva foi cumprido sem resistência. Segundo o delegado Diego Garcia, o jovem não tinha antecedentes criminais e havia se envolvido recentemente com uma facção criminosa, em meio à guerra entre grupos rivais na região.
Durante depoimento, o suspeito admitiu posse de armas e drogas, além de sua ligação com a facção, mas negou participação direta no homicídio. Ele foi encaminhado à carceragem da Polícia Civil no bairro do Geisel, em João Pessoa, e passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (6). A polícia informou que as investigações seguem em andamento.
Prisão do primeiro suspeito
No dia 28 de agosto, o primeiro suspeito foi preso após investigações nos bairros de Manguinho e Imaculada, também em Bayeux. Ele tentou fugir, mas foi capturado. Segundo o delegado João Paulo Amazonas, ambos os suspeitos fazem parte da mesma facção e teriam confundido Almir com um membro de grupo rival, motivando o crime.
O crime
Almir Murilo foi encontrado morto em uma área de mata, no bairro de Imaculada, um dia após seu desaparecimento. O corpo apresentava sinais de tortura, com pernas e dentes quebrados, além de 37 tiros na cabeça. A perícia confirmou que a vítima foi confundida com um criminoso em meio a um confronto entre facções. A polícia também esclareceu que Almir não tinha envolvimento com o crime.
Protesto da comunidade
A morte de Almir gerou revolta entre os moradores de Bayeux, que organizaram um protesto e bloquearam a BR-101. A manifestação, que ocorreu na altura do Km 84, pedia justiça e o fim da violência. Durante o protesto, a mãe de Almir, Luciana da Silva Santos, expressou sua dor: “Fizeram com meu filho algo que nenhuma mãe deveria ver. Eu sei que não sou a primeira mãe, mas a dor é insuportável.”
Da Redação
Do Portal Umari
Com PB Agora