Nelson iniciou o embate questionando Bruno sobre a situação da educação na cidade. “Bruno, a prefeitura não paga o piso, não contrata cuidadores para trabalhar com os alunos atípicos. Qual a avaliação que você faz dessa política?” Bruno, por sua vez, defendeu sua gestão, afirmando que
“concedemos 52% de reajuste aos professores, e melhoramos as salas de aula, colocando ar-condicionado em mais de 400 delas.”
Ele insistiu que sua administração tem avançado, embora houvesse desafios a serem enfrentados.
Nelson replicou dizendo:
“A vida é mais concreta que a matemática. É por isso que o IDEB em Campina Grande é baixo. Vou contratar profissionais para trabalharem como cuidadores em todas as escolas, vou pagar um salário mínimo para eles.”
Bruno, em defesa de sua gestão, triplicou: “Nelson, comece respeitando nossos cuidadores. São mil pais de família que dedicam sua vida.”
Ele argumentou que o discurso de insatisfação não refletia a realidade dos avanços feitos em sua administração. No segundo momento Bruno questionou Arthur Bolinha (Novo) sobre a responsabilidade nas promessas feitas por candidatos.
Arthur respondeu, destacando as dificuldades da gestão de Bruno:
“A cidade não avança. Existe uma questão na sua gestão que é muito grave: não reconhecer a boa fé da relação de compra.”
Ele criticou a falta de completude na equipe do governo de Bruno, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais eficaz.
No mesmo tom, Arthur direcionou suas perguntas a Jhony Bezerra (PSB), indagando sobre os compromissos financeiros de suas promessas. Jhony defendeu suas propostas, ressaltando sua gestão a frente da secretaria estadual de saúde:
“Quando fui secretário de Saúde, fizemos 140 mil cirurgias e zeramos a fila da vergonha no Estado.”
Ele afirmou que tudo o que promete é viável, desde que haja prioridade e vontade política.
A questão da saúde também foi debatida, com Jhony questionando André Ribeiro (PDT) sobre a administração de empréstimos da prefeitura: “Bruno ficará marcado na história como o ‘rei dos empréstimos’. Como você pretende administrar Campina Grande a partir de 2025?” André criticou a gestão fiscal atual e defendeu a necessidade de um projeto de cidade coeso, reiterando que “um governo para ser eficiente nas entregas tem que ter eficiência fiscal.”
Por fim, a conversa tomou um tom mais pessoal quando Nelson pediu uma resposta a Bruno sobre uma declaração considerada capacitista. Ele afirmou:
“O candidato Bruno, quando não concorda com as críticas, ele sorri e dá as espetadas dele.”
André reforçou a importância do respeito nas discussões políticas, defendendo que a política deve ser um espaço de respeito, mesmo nas discordâncias.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal Correio