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Após onda de rebeliões em presídios, 89 detentos são transferidos. Veja


Cerca de 90 presos do Centro de Detenção Provisória da Ribeira, na Zona Leste de Natal, foram transferidos na manhã desta terça-feira (17). O destino dos detentos não foi revelado por uma questão de segurança.
Ao longo do dia, outros presidiários, em outras unidades, também serão removidos. As medidas, segundo a Coordenadoria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, são necessárias em razão da série de rebeliões que vêm ocorrendo no sistema penitenciário potiguar desde a semana passada.

Ainda na manhã desta terça, detentos da Penitenciária Estadual do Seridó Desembargador Francisco Pereira da Nóbrega, o Pereirão, em Caicóx, iniciaram um motim. De acordo com o diretor da unidade, Alex Alexandre Dantas, os presos começaram a quebrar as grades das celas por volta das 7h. O Pereirão é a oitava unidade prisional do Rio Grande do Norte a ter grades e celas quebradas durante a onda de rebeliões iniciada na última quarta-feira (11).

Somente nesta segunda-feira (16), ocorreram motins em quatro unidades prisionais. Grades das celas foram arrancadas e colchões queimados. Em razão das rebeliões, o governo do Estado decretou estado de calamidade no sistema penitenciário. A Secretaria de Segurança Pública afirma que 'não vai negociar com preso'.

De acordo com Leonardo Freire, coordenador da Coape, além do CDP da Ribeira, também foram alvos de destruição a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; a Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP), em Parnamirim, o Complexo Prisional João Chaves, o Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato, o Centro de Detenção Provisória (CDP) e o Centro de Detenção Provisória de Potengi, ambas na Zona Norte da capital.

"Todas as cadeias do Rio Grande do Norte vão derrubar as grades". O recado foi dado pelos presos do sistema penitenciário potiguar em um vídeo gravado durante a onda de rebeliões. Nas imagens, gravadas de dentro de unidades prisionais, os detentos exigem a saída da diretora da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, Dinorá Simas. A penitenciária, localizada em Nísia Floresta, é a maior unidade prisional do estado e apontada como foco do início dos motins.

Na quarta (11), quinta-feira (12) e sexta-feira (13), detentos se rebelaram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz; no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato e no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Zona Norte de Natal e na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP).

Também em decorrência dos motins, o Ministério Público do Rio Grande do Norte instaurou inquérito civil para investigar a falta de vagas nos presídios do estado. O inquérito vai apurar medidas usadas pelos órgãos públicos responsáveis pela gestão do sistema penitenciário estadual. Segundo o MP, a população carcerária no RN é de aproximadamente 7.650 pessoas, mas o Estado só disponibiliza cerca de 4 mil vagas.



Fonte: Folha do Sertão
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