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60 MIL ALUNOS SEM AULA: braço direito de Cartaxo lamenta postura de sindicato da Educação: “Situação dos concursados é temerária!”



“É lamentável, lamentável se fosse à administração pública ela teria que cumprir decisão de justiça você pode discordar, pode recorrer mais tem que cumprir”, esse foi o desabafo feito pelo secretário de Planejamento de João Pessoa Zennedy Bezerra ao ser questionado sobre a decisão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação que decidiram pela continuidade da greve dos professores, mesmo com a determinação do fim da paralisação pela justiça,

De maneira didática, Zennedy fez um alerta aos profissionais que estão participando da greve mesmo em estado probatório “É temerária a situação dos concursados e isso aqui não é ameaça e se não colocamos isso, podemos ser acionados na justiça por quem está na lista de espera, que aguarda que administração cumpra o que está previsto no edital que é assiduidade e a disciplina dos concursados em estágio probatório”, ponderou.


“Eu vejo com muita preocupação as declarações do presidente do sindicato Daniel (SINTEM), pois tenho o maior respeito por ele, com o desdém inclusive como foi posto que pode pagar a multa, imagine se administração pública descumprisse uma decisão judicial e tivesse que pagar essa multa com recurso público, o que é daria para o prefeito e para os seus gestores? Improbidade administrativa”, pontuou.



Outro argumento enfatizado pelo secretário de Planejamento de João Pessoa é de que não há retaliação por parte do prefeito e da administração ao movimento grevista: “A administração pública tem o direito de entrar na justiça para decretar a ilegalidade, a preocupação maior é como eles (comando de greve) orientam os concursados, que ainda não são efetivos, por isso estão em estágio probatório e alguém diz: eles têm o direito de greve, e eu digo é verdade, eles tem direto a greve! A partir do momento que a greve foi decretada ilegal, acabou esse direito e o estágio probatório é promessa de efetivação dentro dos requisitos para efetivação estão à assiduidade e a disciplina, a partir do momento que não voltam para sala de aula está descumprindo estes requisitos”, alertou.



Segundo Bezerra, em nenhum instante o prefeito Luciano Cartaxo (PT) deixou de dialogar com o comando de greve: “Ouvi as declarações do presidente dizendo que a PMJP estava retaliando o movimento e eu pergunto quais as retaliações? Uma vez que o prefeito disse que iria pagar os 3% de reajuste de forma retroativa a janeiro e que topava discutir os outros pontos da pauta que o sindicato não topa, o prefeito de maneira inédita disse: topo criar uma comissão paritária entre comando de greve e a administração para avaliarmos inclusive a receita do FUNDEB em agosto e eles se recusaram”, ponderou.


Por fim, o auxiliar de Cartaxo pediu que o comando de greve tome uma decisão com sensibilidade e deixe de radicalismos.


“Esperamos serenidade por parte do sindicato e do comando de greve, em especial de Daniel para que possamos retornar, pois o mais preocupante é que as crianças estão fora da sala de aula numa situação de vulnerabilidade e os pais estão prejudicados na ida ao trabalho”, enfatizou.


Mais de 60 mil estudantes estão sem aulas desde 16 de março, enquanto 8,5 mil professores e servidores estão paralisados.

Fonte : PB Agora
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