Caríssimos e caríssimas
leitores deste BLOG, no segundo artigo que escrevo no espaço a mim aqui concedido,
buscarei dissertar sobre os benefícios e malefícios do uso do Cloro e do Ozônio
na higienização e desinfecção da água potável para o consumo humano e na
limpeza de utensílios domésticos e de espaços de uso coletivo. Farei, ainda,
uma breve abordagem sobre os efeitos nocivos do uso do Flúorà nossa saúde; tema
este que servirá de gancho para o próximo artigo.
Inicialmente, abordarei a
história, o uso, os benefícios e os malefícios do uso do Cloro no tratamento da
água para o consumo humano.
O Cloro começou a ser usado
desde 1918 nas redes de tratamento de água norte americanas, sendo eficiente
contra germes, coliformes fecais e micro organismos prejudiciaisà nossa saúde. Por
outro lado, esta substância começou a apresentar uma série de malefícios à
saúde das pessoas que tinham contato com ela, tais como: irritação nos olhos,
alergias respiratórias, ressecamente da pele e dos cabelos. O
cloro, por si só, não é prejudicial, mas seus subprodutos, principalmente os
trialometanos, aumentam o risco de câncer. Dentre estes, os principais são clorofórmio,
bromo diclorometano, clorodibromometanoe bromofórmio, que podem ser absorvidos através da
pele ou pela inalação, e não são desintoxicados pelo fígado. Esses compostos há
muito tempo são conhecidos como carcinogênicos, ou seja, provocam câncer em
animais de laboratório. E que os estudos efeitos com animais em laboratórios
têm mostradoque os danos causados àscobaias estudadas também são levados à
saúde dos seres humanos. Ainda como risco eminente a nossa saúde, pode-se
afirmar que ele poderá aumentar conforme a forma de utilização, a quantidade e
as orientações que são fornecidas para o seu uso, ou seja: quais os
profissionais (químicos, supervisor e técnicos na área de saúde) acompanham a
aplicação do Cloro nas Unidades de Tratamento de Água, da qual é distribuído o
liquido precioso para os nossos lares? Segundo os estudos realizados até o
momento, para evitar os pontos negativos, basta manter a concentração do agente
na água entre 2,0 e 4,0 ppm. Algo que pode ser feito de forma automática por
meio de um dosador. Mas atenção, mesmo assim é preciso conferir diariamente a
qualidade da água.
Diante
de tal informação, eu fico a me perguntar: qual será o controle do uso do Cloro
utilizado na Rede Pública de distribuição de água quando há problema de quebra
de equipamento ou rompimento de uma tubulação e com isso há a necessidade de
suspensão do fornecimento da água por vários dias, como se dará o exigido
controle? Visto que quando abrimos a torneira, “a água é Cloro só, assim
dizemos”?!
Por
outro lado, há outro elemento químico que serve como higienizador e
desinfectantes da água para o uso humano bem mais eficaz no combate aos germes,
bactérias, coliformes fecais e micro organismos,
que é o Ozônio. Hoje, usado no tratamento da água destinada ao consumo humano e
para outros fins de higienização e desinfecção de objetos e ambientes diversos
vem sendo usado havia muito anos na maioria dos chamados países desenvolvidos.
Da Redação
Com Colunista Severino Ramos.




