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Miltinho teria ateado fogo ao próprio corpo após briga com Amanda há dois meses



A irmã da dançarina de funk Cícera Alves de Sena, de 29 anos, mais conhecida Amanda Bueno, assassinada por Milton Severiano Vieira, afirmou que Amanda voltaria para Goiânia na próxima quarta-feira. Segundo Valsirlândia de Sena, o casal teve uma briga há cerca de dois meses. Ela disse que Milton teria ateado fogo em seu próprio corpo após a discussão. Amanda, no entanto, não teria contado o motivo do conflito.
— Ela queria voltar para Goiânia e já tinha comprado passagem. Há dois meses eles brigaram e Milton foi parar no hospital após ter se queimado.

Assassino de dançarina de funk foi preso ao capotar com o carro na Via Dutra
Assassino de dançarina de funk foi preso ao capotar com o carro na Via Dutra Foto: Thiago Lontra

Valsirlândia, que também vive em Goiânia, veio ao Rio para poder liberar o corpo da irmã no Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu. Segundo ela, Amanda nunca falava de seu próprio telefone. As ligações eram feitas no celular do noivo. A dançarina, que se mudou para o Rio há três anos em busca de uma carreira profissional, será enterrada em sua terra natal. Amanda tem uma filha de 11 anos que vive com a avó, de 55 anos.
O juiz Alexandre Guimarães Gavião, da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, decretou, nesta sexta-feira, a prisão preventiva de Milton, que confessou à polícia ter assassinado a noiva.
“É certo que o estado de comoção social e de eventual indignação popular, motivado pela repercussão da prática penal, não deve justificar, por si só, a decretação da prisão cautelar do suposto autor do comportamento delituoso. No entanto, a medida cautelar em questão se justifica para a tutela, inclusive, do bom andamento da persecução penal e da eficácia de seu resultado”, afirma o magistrado em sua decisão.
Ele foi indiciado pela polícia pelos crimes de homicídio qualificado e feminicídio.

Amanda e Miltinho, entre amigos, num momento de lazer
Amanda e Miltinho, entre amigos, num momento de lazer Foto: Reprodução do Facebook

Câmeras flagraram o crime
Dono de uma fortuna conseguida graças à exploração de linhas de vans que circulam na Baixada Fluminense, Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, de 32 anos, instalou em sua mansão no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, um circuito de câmeras para protegê-lo. E foram essas mesmas câmeras que acabaram gravando o crime bárbaro do qual ele é acusado: o assassinato de sua noiva, a dançarina de funk Cícera Alves de Sena, de 29 anos, mais conhecida como Amanda Bueno. As cenas mais fortes da imagens - que já estão nas mãos da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminenese (DHBF) - foram cortadas.
No vídeo é possível ver Miltinho jogando a dançarina - que já participou dos grupos “Gaiola das Popozudas” e “Jaula das Gostozudas” - no chão e batendo com a cabeça dela no asfalto pelo menos 12 vezes. Em seguida, ele dá dez coronhadas na dançarina. É possível ver também Miltinho saindo de perto de Amanda, que fica caída no chão, e entrando na casa. Logo depois, ele sai de lá com a escopeta com a qual deu cinco tiros na cabeça da funkeira - o EXTRA optou por não mostrar a cena - e vestindo um colete à prova de balas.
Depois de cometer o crime, Miltinho sai da casa com a escopeta nas mãos. Ele aponta a arma para um grupo de pessoas que está em frente à casa. São funcionários da empresa responsável pelas câmeras de segurança que iriam fazer uma manutenção do equipamento. Todos colocam as mãos para o alto, em posição de rendição. Miltinho rouba o carro da firma e foge. Ele acaba sendo capturado por agentes da DHBF momentos depois de capotar com o carro na Via Dutra.
Discussão antecedeu crime
O delegado Fábio Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) - que investiga a morte de Amanda e foi responsável pela prisão de Miltinho -, informou que antes do assassinato houve uma violenta discussão entre o casal. A briga foi motivada por ciúmes: Miltinho havia almoçado com uma ex e a dançarina não gostou. Houve um bate-boca que evoluiu para agressão física.
- Ele bateu com a cabeça dela no chão. Bateu muito nela, deu coronhadas. Depois, deu rajadas de tiros com pistola. Em seguida ele entrou na casa, pegou a escopeta, que é uma arma de grosso calibre, e deu cinco tiros na cabeça da Amanda - contou o policial.


Fonte: Extra Online
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