Nos 59 anos de emancipação política de Mari, PB, faz-se necessário uma reflexão sobre o município que temos e o que queremos.Todos sabem qual é o município que temos, demasiado seria citar uma por uma as mazelas de nossa terra. O município que queremos é o que seria o oposto daquele que temos. Utopia? talvez, mas não custa nada sonhar sonhos possíveis.
Apesar de toda má sorte que foi relegada a Mari, a esperança ainda persiste e insiste em acreditar num novo dia, mais claro e iluminado pelos raios do desenvolvimento social, econômico, educacional e cultural. Apesar de tudo dizer o contrário transparece no olhar de cada cidadão apoiar a causa de um novo município. Novo em toda asserção semântica que a palavra comporta.
Nestes 59 anos de emancipação, faz-se necessário voltar ao passado e buscar as origens de nossa história, se estamos celebrando 59 anos de emancipação foi por que muitos antes de nós lutaram para que essa terra pudesse ter sua autonomia, temos que valorizar a memória dos que nos precederam, sem eles não estaríamos como hoje (19/09/2017) celebrando 59 anos da existência de Mari como município autônomo do estado da Paraíba.
Temos que valorizar as grandes figuras do passado, impedindo o esquecimento. Temos que prestigiar mesmo os filhos de nossa terra que muito nos engrandece pelo mundo. Nomes do esporte, da política, da música, da cultura, da imprensa, e tantos outros cidadãos que se destacaram como filhos de Mari.
A nossa Igreja, a memória política, as lutas dos trabalhadores rurais, a esquecida e quase extinta agricultura que em outros tempos foi protagonista no Brasil, a agonizante Feira Livre, a esquecida no meio da paisagem, solitária 'Rua da Palha', a linha férrea que 'rabisca' nossa história.
Mari de um povo forte, que não foge a sua luta. Mari de suas superações diárias.Terra produtiva, aconchegante, que não têm o 'Cristo Redentor do Rio', mas tem os mesmos braços abertos para os sonhos e a esperança de seu povo.
Parabéns Mari!
Da Redação
Com Aldoberg Silva





