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Governo volta a negociar reforma da Previdência disposto a fazer concessões

Presidente deve se reunir com Rodrigo Maia para discutir votação, marcada para o dia 28.
No esforço final para votar a reforma da Previdência, o governo retoma os trabalhos hoje, disposto a fazer novas concessões na proposta em busca de votos. O presidente Michel Temer deve se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da matéria — marcada para ser votada no plenário da Casa no último dia deste mês (28). Maia tem dito que a proposta não passa se não houver engajamento de prefeitos e governadores e que ele pode retirar o assunto da pauta se o Planalto não conseguir os votos necessários à aprovação da reforma.
— Temos margem para fazer alguma negociação, desde que haja uma proposta concreta de apoio à reforma — disse o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ao GLOBO.
retorno dos parlamentares
Marun pretendia esticar o feriado do carnaval, mas decidiu voltar a Brasília para retomar as discussões. O Planalto ainda não tem os 308 votos suficientes para aprovar a reforma.
Apesar de ser uma semana fraca em termos de movimentação, porque os deputados só voltam para Brasília a partir da próxima segunda-feira, Marun disse que o governo quer se preparar para o retorno dos parlamentares, pois a próxima semana pode ser decisiva para o andamento da reforma.
Ele lembrou que o texto-base da proposta já está colocado. Foi apresentado pelo relator, deputado Arthur Maia (PPS-BA), na semana passada com apenas uma mudança, que foi a permissão para pensão integral às famílias de policiais federais — medida para agradar a bancada da bala na Câmara. Também constam do relatório outras concessões negociadas em dezembro, como a retirada de trabalhadores rurais, idosos da baixa renda e a manutenção de tempo mínimo de contribuição em 15 anos para os trabalhadores do setor privado (INSS).
O presidente da Câmara defende uma regra de transição para os servidores públicos que ingressaram na carreira até 2003, a fim de que esse grupo possa se aposentar com direito à integralidade (último salário da carreira) e paridade (mesmo reajuste dos ativos) sem obrigatoriedade de atingir idade mínima (de 65 anos para homens e 62 anos, mulheres). Ele também critica o limite para acumulação de benefícios (pensão e aposentadoria) de dois salários mínimos. Uma das ideias é elevar o limite até o teto do INSS (em R$ 5.645).
Da Redação
Com Click PB
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