Mas, ao que tudo indica, os partidos não terão direito de sugerir algum nome para a disputa pela sucessão estadual, mas sim, apenas aderir ou não a candidatura de Lucélio Cartaxo (PV) como cabeça da chapa majoritária, que foi a decisão tomada na reunião em Brasília, que contou com as presenças, além de Luciano Cartaxo, do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB).
Para minimizar a exclusão dos partidos de oposição, Cartaxo ainda emendou, afirmando que a reunião que definiu o apoio do PSDB a Lucélio foi exclusivamente do bloco tucano.
“É possível fazer um bom diálogo e entendimento com o MDB. Nós tivemos já um processo importante com o apoio do PSDB. O PSDB se reuniu e entendeu que Lucélio tem todas as credenciais para disputar o Governo da Paraíba, foi uma decisão importante e tenho certeza que sem imposição, sem pressão. Nós vamos buscar esse entendimento com diversos partidos de oposição. É legítima a apresentação de outras candidaturas, mas a forma de fazer diálogo é uma das marcas da nossa candidatura. O diálogo, seja com o MDB, com PSDB, com o PP, com todos os partidos sem excluir ninguém”, disse Cartaxo.
Essa semana lideranças dos partidos tais como Progressistas (PP), o PMDB, o PSC e o PR lamentaram não terem sido chamados para reunião em Brasília. A deputada Daniella Ribeiro (PP) chegou a dizer que foi um equívoco, e até mesmo um grande erro, a forma como o PSDB lançou apoio ao nome de Lucélio, sem que desse oportunidade para as demais legendas opinarem.
Já Maranhão (MDB) e Marcondes Gadelha (PSC) chegaram a declarar que se tivessem sido convidados teriam comparecido ao encontro.
Da Redação
Com PB Agora
