O município de Coremas, por exemplo, está sob decreto de calamidade pública desde o dia 17 do mês passado, por conta de um surto da doença, que gerou mais de 600 notificações e três mortes suspeitas, em menos de 40 dias. Em todas as cidades onde os registros de dengue estão crescendo, o diagnóstico é o mesmo: os reservatórios usados para suportar a seca viraram criadouros do Aedes.
O secretário de Saúde de Coremas, Edilson Pereira, disse que a situação pegou todos de surpresa. “Ninguém imaginava que o inverno fosse chegar e que teríamos esse problema. Por isso uma das nossas lutas agora é conscientizar as pessoas a tratar seus reservatórios e eliminar os focos do mosquito”, afirmou.
Segundo o secretário, os primeiros casos de dengue registrados no mês passado não demonstraram a dimensão que o problema iria tomar, até que o hospital local não conseguiu mais dar conta de tanto atendimento. “Só no mês de abril fizemos 834 atendimentos. Os casos mais simples ficavam no hospital local, mas os que precisavam de atendimentos mais complexos começamos a transferir para Patos, Campina Grande, Sousa e Piancó.
Da Redação
Com PB Agora