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Executiva do PT aprova nome de Haddad como novo candidato à Presidência; Manuela é a vice

A Executiva Nacional do PT aprovou, por unanimidade nesta terça-feira (11), o nome do ex-prefeito paulistano Fernando Haddad como novo candidato do partido a presidente. A informação foi confirmada por membros do grupo, que. se reuniram em um hotel no centro de Curitiba.
A posição da deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) como vice também foi aprovada pelo partido
O prazo dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o partido definir o substituto de Lula terminava às 19h desta terça-feira.
Na chapa original, Haddad era o vice de Lula.
O anúncio foi feito em frente à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso desde 7 de abril. Pela manhã, a executiva nacional do partido se reuniu em um hotel, na capital paranaense.
Lula está preso em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso da Lava Jato envolvendo o triplex em Guarujá (SP).
Prazo
Ao rejeitarem o registro da candidatura de Lula, os ministros do TSE deram 10 dias ao PT para substituir o candidato – prazo que terminava nesta terça. Na segunda (10), a defesa do ex-presidente havia recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ampliar o prazo até 17 de setembro.
Os advogados tinham feito o mesmo pedido ao TSE, que foi rejeitado pela presidente do tribunal, ministra Rosa Weber.
O recurso no Supremo ainda será analisado pelo ministro Celso de Mello, responsável pelo caso. No entanto, o partido acabou decidindo por apresentar Haddad como candidato no último dia do prazo dado pelo TSE.
Caso o partido não apresentasse o substituto na chapa, de acordo com entendimento da Justiça Eleitoral, ficaria de fora da corrida presidencial, e o tempo de propaganda na TV seria redistribuído entre os demais partidos.
Executiva nacional do Partido dos Trabalhadores se reuniu em Curitiba, na manhã desta terça-feira (11) (Foto: Erick Gimenes/G1 PR)
Ficha limpa
No julgamento de 1º de setembro, os ministros do TSE decidiram – por 6 votos a 1 – rejeitar o registro da candidatura de Lula à Presidência. Eles consideraram o petista inelegível com base na Lei da Ficha Limpa.
Na ocasião, os ministros também decidiram que, até a substituição de Lula, o PT poderia continuar fazendo propaganda eleitoral, mas sem a participação dele como candidato.
Lula foi condenado em segunda instância em janeiro deste ano em julgamento da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O ex-presidente afirma ser inocente.
Mesmo com Lula preso, o PT confirmou o ex-presidente como candidato ao Planalto em 4 de agosto. Haddad foi apresentado como vice, e um acordo com o PCdoB permitia a entrada de Manuela D’Ávila na chapa.
Em nota divulgada no site do ex-presidente na época, foi informado que Haddad seria o porta-voz de Lula até o trâmite final da homologação da candidatura dele na Justiça Eleitoral.
Em meados de agosto, o Comitê de Direitos Humanos da ONU solicitou que o Brasil garantisse os direitos políticos de Lula na prisão e que não o impedisse de concorrer na eleição de outubro até que todos os recursos da condenação dele sejam contemplados.
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O PT foi o último partido a registrar candidatura à Presidência. O registro da candidatura de Lula foi publicado no “Diário da Justiça Eletrônico” em 17 de agosto.
Ao todo, 13 candidatos concorrerão ao Palácio do Planalto neste ano. O primeiro turno está marcado para 7 de outubro e o segundo, para o dia 27.
Perfil de Haddad
Filho de comerciantes do Bom Retiro, na região central de São Paulo, aos 18 anos Haddad entrou para a faculdade de direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo de São Francisco. Formou-se bacharel em 1985.
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Da Redação com UOL/G1
Foto: (Paulo Whitaker/Reuters)
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