A socialista, entre as justificativas para não apoiar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, além da falta do diálogo e da não apresentação de propostas, destaca ainda o fato de agredir quilombolas, comunidade que a apoiou nessa campanha, e que foi tachada de vagabunda pelo parlamentar.
"Eu sou alguém que fui forjada no debate. Eu venho do movimento estudantil ainda da década de 80. No embate eu era de um lado e o PT era do outro, mas a gente sempre teve grandes debates. Minha formação política vem dali. Eu não acredito em política onde você não escuta o argumento do outro e nós estamos em uma situação no Brasil gravíssima. É professor que não aceita que aluna vá fazer prova de blusa vermelha. Nós estamos em uma situação que na própria família se diuem grupos porque está sendo provocada uma verdadeira guerra. Evita-se almoço em família para não ter confusão. Que país é esse? Um país como esse não pode reclamar da violência, não pode reclamar de que temos muitas mortes, então a primeira coisa que eu defendo é que estabeleça um diálogo, que se possa ouvir argumentos. Eu defendo a democraca. Não sou do PT, defendo uma política onde o poder público faça as coisas pelas pessoas. Independentemente de Bolsonaro ou Haddad ganhar, o Brasil precisa se recompor. Peço voto para Haddad por compreender que as políticas sociais, o pacto democrático instaurado pela Constituição precisa ter a sua continuidade. O povo brasileiro precisa saber o que eles pensam. Não posso concordar com alguém que ache que quilombola seja vagabundo", disse.
Na Paraíba, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que conseguiu eleger a professora como a mais votada, e ainda o deputado federal e o senador mais votados nesse pleito, é o principal cabo eleitoral do petista Haddad no Nordeste.
Da Redação
Com PB Agora