Ricardo evitou citar quais seriam esses auxiliares, mas considerou a postura de João além de correta, coerente.
O governador lembrou que João tem que se cercar dos companheiros dele e não dos de Ricardo, já que é ele quem vai comandar o processo, quem vai fazer as cobranças a partir de agora.
“Eu tenho deixado João bem a vontade, mas isso não me impede de fazer considerações que eu julgue necessárias e nem as considerações que eu faço são necessariamente aceitas. Eu posso confessar que fiz sugestões que não foram aceitas para o secretariado e isso é corretíssimo, é um direito que assiste a João. É ele quem vai levar a cobrança e vai levar a energia para frente”, ressaltou.
Ricardo ainda destacou que boa parte dos auxiliares permanecerão porque são o projeto, assim como Azevêdo e gozam da confiança do grupo.
“É preciso compreender que João não chegou no projeto agora, ele não está chegando para formar um governo, ele vem de um projeto, ele é parte disso, ele construiu junto comigo e os demais. Nós estamos dentro do mesmo barco e a população disse que esse barco era o melhor para a vida delas. Nós precisamos de alguém que tenha capacidade de governar, e João tem, então é natural que ele se cerque dos seus companheiros, não são dos meus, mas dos companheiros dele”, ressaltou.
Para Coutinho, João Azevêdo vai administrar o estado da Paraíba em uma situação muito mais favorável do que a que ele pegou em 2010.
Já sobre os próximos 20 dias de gestão, o último do mandato, Ricardo ressaltou que seu pique continua.
“Até o último dia vou ter uma agenda de inaugurações e depois eu vou cuidar da minha vida”, comentou o governador.
Márcia Dias
Da Redação
Com PB Agora