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| A servidora pública Vilma Paulino denunciou a situação da merenda no Programa Sem Censura |
A servidora pública Vilma Paulino, da cidade de Mari, na zona da mata paraibana, ainda em sua entrevista no Programa Sem Censura do último sábado (24), apresentou lista contendo os produtos que seriam destinados à merenda escolar da rede municipal de ensino e impressionou tanto os apresentadores quanto os telespectadores. A lista contém produtos que, em sua maioria, trazem a descrição de que sejam “de 1ª qualidade”. A questão é que a merenda servida às crianças seria bastante diferente e inferior ao que consta na lista apresentada por Vilma.
Vilma Paulino fez a leitura da lista de produtos da licitação para a merenda escolar do município e, dentre os itens citou: laranja, banana prata, mamão, melancia, uva rubi, vagem, couve-flor, limão taiti, melão, abacaxi, abóbora moranga, alface crespa, batata inglesa, chuchu dentre outros que chamaram atenção dos que acompanharam o programa.
Vilma relatou ser procurada por professores e pais de alunos: “Vocês estão vendo aqui nas minhas mãos, a verdade. Estes são os produtos e ingredientes que eram pra estar na merenda escolar... Se esse cardápio que está na minha mão estiver sendo fornecido, eu de público parabenizo a gestão, mas é o contrário o que eu escuto da boca de pessoas que estão dentro das escolas, que é o professor, o aluno e pais de alunos. Então, vamos fiscalizar, pois os onze vereadores não fazem esse papel!” – disse Vilma Paulino que alertou para que os pais e responsáveis visitem as escolas para conferir o que é servido aos seus filhos, chamando também atenção dos conselheiros tutelares.
O programa ainda teve participações de uma professora e de um pai de alunos afirmando não ter conhecimento de que chega aos seus filhos na escola produtos citados por Vilma como sendo da merenda escolar. “(...)Eu acho que essa merenda é pro pessoal que trabalha babando pra essa gestão, porque pros alunos, eu tenho certeza que não é!” – afirmou o pai de três alunos que frequentam duas escolas municipais. “Sou professora da escola Pedro Leite Filho, e estas frutas que aparecem na licitação nunca chegaram na escola em que trabalho.” – afirmou a professora Elizabete (os dois depoimentos citados podem ser conferidos no vídeo abaixo).
A servidora ainda afirmou ter sido transferida de uma escola aonde trabalhava para outro local de trabalho, após mostrar à uma mãe o que era a merenda da escola aonde trabalhava.
Assista no vídeo abaixo os trechos do Programa Sem Censura onde Vilma fala do assunto com detalhes:
Da Redação
Do Portal Umari
Com informações do Programa Sem Censura





