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RJ passa a ter quatro ex-governadores na cadeia ao mesmo tempo com prisão do casal Garotinho

A prisão do casal Anthony Garotinho (sem partido) e Rosinha Garotinho (Patriota), na terça-feira (3), aumenta o número de autoridades presas do Estado do Rio e expõe a crise política revelada pela Lava Jato. Com eles, os quatro últimos ex-governadores eleitos estão na cadeia.
Além deles, estão detidos Sérgio Cabral (MDB) e Luiz Fernando Pezão(MDB).
Dos últimos mandatários, a exceção é Benedita da Silva (PT), que foi eleita vice e só assumiu o governo quando Garotinho se candidatou à presidência da República na eleição de 2002.
Em março deste ano, outro ex-governador do Rio chegou a ser preso: Moreira Franco (MDB), que foi também ministro de Minas e Energia no governo de Michel Temer (MDB).
A dupla presa suspeita de desvio milionário nas obras de Angra 3, no entanto, foi solta por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF-2).

Deputados presos

O panorama é semelhante na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os três últimos presidentes cumprem pena: Sérgio Cabral (MDB), Paulo Melo (MDB) e Jorge Picciani (MDB) — o último, em casa.
Já respondendo à Justiça, nenhum deles participou da última eleição. Entretanto, cinco deputados que foram reeleitos em 2018 e que deveriam dar expediente na Casa também acabaram na cadeia antes de renovarem o compromisso de representar o povo:
  • Marcus Vinicius Neskau (PTB)
  • Luiz Martins (PDT)
  • Marcos Abrahão (Avante)
  • André Corrêa (DEM)
  • Chiquinho da Mangueira (PSC)
Mesmo atrás das grades, porém, eles foram empossados em um episódio inédito no Estado: o livro de posse saiu direto do Legislativo para a penitenciária. Com isso, se inocentados, eles podem assumir os cargos.
Até março, eram seis deputados eleitos presos. Naquele mês, foi solto o ex-prefeito de Silva Jardim, Anderson Alexandre (Solidariedade), que deixou o município para concorrer ao Parlamento.
Em junho, quando tomou posse na Alerj, ele chorou ao prometer servir o mandato com “honra, lealdade e dedicação”. Desde então, teve mais faltas do que presenças no plenário, como mostrou o RJ1.
Outro momento inédito na política fluminense ocorreu no ano passado quando, pela primeira vez, um governador foi preso durante o exercício do mandato.
Luiz Fernando Pezão (MDB), que agora é implicado em negociatas até pelo seu antecessor Sérgio Cabral (MDB), foi preso por suspeita de corrupção em pleno Palácio Guanabara, sede do governo estadual.
Da Redação
Com Nordeste1.Com 
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