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Comemoração do Flamengo termina em tumulto e pancadaria na dispersão, no Rio de Janeiro

Populares atiram pedras e polícia revida com gás lacrimogênio.
RIO - Um tumulto generalizado ocorreu por volta das 16h25 durante as comemorações do Flamengo pela conquista da Taça Libertadores das Américas no Centro do Rio . Um grupo de populares, muitos com os rostos cobertos, começaram a arremessar pedras e outros objetos em direção a Polícia Militar.
Os PMs, por sua vez, revidaram bom bombas de gás lacrimogêneo. Os incidentes ocorreram na altura do prédio Balanço Mais não Cai. Houve correria entre o público.
Antes do início do tumulto, o ônibus do Flamengo desviou da Avenida Presidente Vargas e seguiu pela contramão da Rua de Santana, que já estava interditada. O evento contava com esquema de segurança especial para esta tarde.
Após o início da ação, crianças precisavam se esconder em locais improvisados. Os torcedores que seguiam o time reclamaram da truculência da Polícia Militar na ação:
— Estava tudo tranquilo e cheio de crianças e aí a PM começou a jogar bombas de gás e efeito moral. Estão acabando com uma festa linda — lamentou o porteiro Felipe Santos.
O servidor público Alexandre Anjos, que foi acompanhado de toda a família, também apontou o andamento tranquilo da festa até então.
— A gente está achando desproporcional a atitude da polícia. Não sabemos exatamente o que aconteceu, mas até então estava uma festa com um ambiente super familiar. Agora é encostamos aqui no posto, pra ficar na boa e dispersar devagar — diz Anjos.
Versões sobre o tumultoUm servidor público, que preferiu não se identificar, conta que a confusão teve início quando a torcida começou a se aproximar do cordão de isolamento feito pela polícia para proteger o trio elétrico. Em uma tentativa de afastar a multidão, a segurança passou a usar gás pimenta. Os torcedores passaram então a atirar garrafas contra os políciais, que revidaram com bombas de efeito moral.
Segundo o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca, a confusão no festejo do Flamengo na avenida teve início quando parte da torcida tentou furar um bloqueio da Polícia Militar, na Rua de Santana, para continuar acompanhando os jogadores. O desfile em carro de som que trazia os jogadores seria encerrado naquele trecho, quando o veículo dobraria na via e, em seguida, o cordão da PM se formaria para isolar o carro de som do restante da torcida.
— Já estava na hora do desfile acabar. O problema é que, quando o carro de som virou na Rua de Santana, uma pequena parte da torcida tentou acompanhar, para continuar perto dos jogadores. Jogaram pedras portuguesas e latas de cerveja contra os policiais, que reagiram com bombas de efeito moral — diz o secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca.
Longe da confusão
Na confusão que se formou na Avenida Presidente Vargas, uma viatura da Guarda Municipal deu ré e atropelou um agente. Nesse momento, o trio elétrico onde estava o time do Flamengo saiu da avenida e, por vias menores, levou os atletas ao Batalhão de Choque, na Rua Frei Caneca. O governador Wilson Witzel também estava na comitiva, e, assim como os jogadores, desceu do veículo no edifício da Polícia Militar. (Colaborou: Luiz Ernesto Magalhães)
Da Redação
Com Click PB
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