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Em meio a conflito entre EUA e Irã, Bolsonaro diz que pode não ir a Davos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou hoje haver a possibilidade de não ir ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, por questão de segurança após os embates recentes entre os Estados Unidos e o Irã. A tensão entre os dois países – além do Iraque – se agravou com a morte do general iraniano Qassim Suleimani, assassinado durante um ataque norte-americano na capital iraquiana.
Apesar de confirmar a reavaliação da viagem, o presidente preferiu não afirmar diretamente que o motivo é um possível atentado no evento que reúne políticos, investidores e personalidades da elite mundial.
“Existe a possibilidade de não ir. […] Vou dar mais uma dica: o mundo tem seus problemas de segurança. Pode ser [arriscado] de acordo com o que acontecer até lá. A gente acompanha diariamente via GSI [Gabinete de Segurança Institucional], Abin [Agência Brasileira de Inteligência], Polícia Federal, outra fontes, o que está acontecendo no mundo”, disse.
O Fórum está marcado para acontecer de 21 a 24 de janeiro. Bolsonaro participou do evento no ano passado.
“O general Heleno só não dorme comigo”, disse, ao se referir a conversas constantes com o ministro do GSI sobre o assunto. Para o presidente, sua ausência não afetará possíveis investimentos estrangeiros no Brasil.
Indagado se o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exagerou no ataque que matou Suleimani e nas falas contra o Irã, Bolsonaro exaltou o relacionamento que mantém com o chefe de Estado e disse não tecer qualquer crítica a ele.
Bolsonaro voltou a afirmar que não aceitará a presença de terroristas no Brasil nem a prática de ações semelhantes.
“Nós aqui não podemos coadunar com qualquer política terrorista existente no mundo”, falou.
Por outro lado, a viagem de Jair Bolsonaro para a Índia está “mais do que de pé”, segundo ele. A ida dele está prevista para o final de janeiro. Inicialmente, a ideia era de que fosse para o país diretamente da Suíça. Uma visita oficial a um segundo país ainda está sendo avaliada.
Bolsonaro disse que recebeu a recomendação de não viajar tanto também para economizar gastos no cartão corporativo. Ele disse ter gastado R$ 8 milhões em 2019 em um dos cartões — em outro, alega ter usado nada. O valor serve para cobrir viagens internacionais, combustíveis, alimentação, trabalho do Escalão Avançado e manutenção do Palácio da Alvorada, residência oficial onde mora em Brasília.
Mesmo assim, disse que seus gastos compensam o investimentos gerado no Brasil a partir das viagens. Como exemplo, citou a Arábia Saudita, cujo governo anunciou a intenção de injetar US$ 10 bilhões por meio de fundos soberanos, com foco na agroindústria.
Da Redação
Com Uol
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