Na cidade de Mari, na zona da mata paraibana, uma polêmica foi criada por parte de alguns aliados da gestão municipal devido a um projeto apresentado na Câmara na última quarta-feira (11) não ter sido aprovado por unanimidade, já que os vereadores José Martins e Érica Morgana votaram contra e o vereador Léo Teixeira se absteve de votar. O projeto do executivo, que segundo o vereador Léo foi apresentado em cima da hora, sem que desse tempo os vereadores analisarem, teria como objeto a disponibilização por parte do município de terreno para que o Governo do Estado construa uma escola técnica.
O vereador Léo Teixeira conversou com o repórter Carlos Alcides e apresentou sua justificativa, afirmando que não foi contra o projeto, mas contra a forma como quiseram que o mesmo fosse aprovado, em caráter de urgência sem que os vereadores tivessem tempo de analisar o conteúdo do referido.
Além de justificar, o vereador teceu críticas a presidência da Câmara (vereador Alisson Gomes) e à situação da Educação municipal: “Não votamos contra o projeto, mas contra a urgência de ser aprovado em primeira discussão... chegou hoje esse projeto aqui às escuras, e eu não sei porque, pois é um projeto de suma importância. O regimento interno diz que tem que ser apresentado esse projeto com no mínimo setenta e duas horas para ser votado. Aí hoje quando a gente chega aqui na Casa, a gente desconhecia o projeto que é de suma importância a intenção do governo do estado em instalar uma escola técnica em tempo integral no nosso município e vir assim de ultima hora, com quebra de regimento interno e falta de respeito aos vereadores que vêm sofrendo críticas dentro de Mari de que não saberem nem o que estão votando e o que está sendo aprovado no município... nós não podemos mais permitir que isso aconteça nesta casa! O presidente não tem o mínimo de respeito e consideração pelo regimento interno e por esta casa! Nós vereadores votamos contra o requerimento de urgência-urgentíssima, porque se fizessem uma sessão extraordinária, um projeto desse ninguém poderia se furtar e se negar a aprovar. E a gente pediu que fosse colocado em uma outra sessão para se discutir e mostrar ao povo de Mari a importância dessa escola, pois é triste a gente vê a educação de Mari defasada, com as escolas fechando as portas e as que estão funcionando é com meia-dúzia de alunos, sem condições mínimas de dar uma educação para os filhos dos marienses. É importante que a imprensa esteja presente para que os fatos não sejam distorcidos, porque o povo não aguenta mais tanta mentira e enganação.” – disse o vereador.
Ouça na íntegra o que disse o vereador:
Da Redação
Do Portal Umari
