Na cidade de Mari, situada na região da zona da mata paraibana, há cerca de um mês, todos os dias têm faltado energia em horários aleatórios e inesperados, causando uma série de transtornos aos marienses.
Não se sabe a causa do problema, pois a Energisa não manifestou avisos ou satisfações sobre o assunto, mas o que se tem certeza é que há o risco de que essas interrupções repentinas no fornecimento de energia possam causar prejuízos ao cidadão, como por exemplo, a queima de eletroeletrônicos e equipamentos em geral.
Segundo informa a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), havendo queima de equipamentos eletroeletrônicos por conta dessas quedas ou picos de energia, os consumidores têm o direito de em até 90 dias, a contar da data da queima do equipamento, solicitar o ressarcimento dos danos.
A solicitação do ressarcimento pode ser realizada por telefone, nos postos de atendimento presencial da empresa fornecedora do serviço (a Energisa), via internet ou por outros canais de comunicação oferecidos pela distribuidora que analisará o caso, com um prazo de até dez dias corridos para verificar o equipamento danificado.
Essa verificação pode ser realizada na unidade consumidora, numa oficina autorizada pela distribuidora para onde o consumidor deve levar o equipamento ou, ainda, na própria distribuidora, quando ela mesma retira o equipamento para análise. Após a inspeção, o prazo é de 15 dias corridos para a empresa informar ao consumidor o resultado da análise do pedido de ressarcimento.
Se a empresa assinalar que irá fazer o ressarcimento, você poderá optar entre receber em dinheiro, conserto ou pleitear a substituição do equipamento. O prazo para que a concessionária faça o ressarcimento é de 20 dias.
Em caso de não ressarcimento pelos meios acima, o consumidor poderá acionar judicialmente a empresa fornecedora de energia. Para isso, é necessário buscar um advogado.
Da Redação
Do SEM CENSURA PB
