“O movimento lojista paraibano já não mais suporta medidas restritivas que desembocam no fechamento da atividade empresarial de seus associados. Estamos no limite!”, começa o texto da nota assinada em conjunto pelo presidente da FCDL e presidentes das CDLs dos municípios paraibanos.
De acordo com o texto das entidades representantes, “o comércio fechado repercute diretamente em desemprego e na diminuição do consumo e no enfraquecimento da economia” e diz que o principal objetivo do setor é salvar vidas.
“Não há dicotomia entre economia e saúde! Elas caminham juntas e têm de caminhar juntas, de modo que o que defendemos é o direito de funcionar mediante o cumprimento dos protocolos de biossegurança, respeitando as vidas e defendendo o sagrado direito da nossa subsistência e de nossos colaboradores, pois não se sabe quando esta pandemia irá acabar, não sendo razoável cogitar que a qualquer momento poderemos fechar novamente. Precisamos de ajuda, de apoio e de uma política econômica que deem condições das empresas sobreviverem como um organismo vivo que de fato é”, segue o texto.
No texto da nota pública, os dirigentes sugerem a ampliação do horário de atendimento, algo semelhante ao que foi feito no horário de votação das eleições de 2020, para que houvesse cada vez menos acúmulo de pessoas nos estabelecimentos que estão abertos.
O Governo do Estado deve anunciar um novo decreto de medidas restritivas até este domingo (4), quando acaba a vigência do último documento publicado no Diário Oficial. Além desse decreto, uma Medida Provisória aprovada pela Assembleia Legislativa da Paraíba antecipou para esta semana uma série de feriados, no intuito de diminuir a circulação de pessoas e evitar o recrudescimento dos números da pandemia da Covid-19.
Da Redação
Com Portal do Litoral