O mandatário lembrou os simpatizantes que, ainda que o projeto passe no Congresso, ainda cabe um veto presidencial quando a matéria for à sanção.
“Hoje, uma comissão da Câmara vota a liberação da maconha. Tem o veto depois, é difícil… Eles agora podem até aprovar, sem ser o voto nominal, mas tem o veto”, afirmou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada. “Ridículo até, né? Um país com tantos problemas, o cara desperdiçando força para votar uma porcaria de um projeto desses.”
O parecer do deputado Luciano Ducci (PSB-PR) prevê que a União poderá autorizar o plantio, a cultura e a colheita de qualquer variedade de Cannabis – planta também usada para produzir a maconha – não apenas para fins medicinais, mas igualmente para uso em pesquisas científicas e na indústria.
A previsão era votar o parecer nesta terça-feira, mas a votação foi adiada em função de um pedido de vista, isto é, mais tempo para analisar a matéria.
A oposição à legalização da maconha, ainda que para fins medicinais e científicos, é uma bandeira de Bolsonaro desde a época em que era deputado federal. A posição conservadora é seguida por setores como parte da bancada evangélica.
A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi divulgada no YouTube pelo canal Foco do Brasil.
Da Redação
Com Metrópoles