No texto, Francisco sublinha que “Jesus não só está do lado dos pobres, mas também partilha com eles a mesma sorte”.
“Um gesto de beneficência – grifa – pressupõe um benfeitor e um beneficiado, enquanto a partilha gera fraternidade. A esmola é ocasional, ao passo que a partilha é duradoura. A primeira corre o risco de gratificar quem a dá e humilhar quem a recebe, enquanto a segunda reforça a solidariedade e cria as premissas necessárias para se alcançar a justiça”.
O papa questiona mais adiante: “Como se pode dar uma resposta palpável aos milhões de pobres que tantas vezes, como resposta, só encontram a indiferença, quando não a aversão?”
“Um estilo de vida individualista é cúmplice na geração da pobreza e, muitas vezes, descarrega sobre os pobres toda a responsabilidade da sua condição”, ressalta Francisco.
Da Redação
Com Paraiba OnLine