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Repórter da Globo viu corpo de Marília Mendonça e lembra comoção fora do ar: ‘cobertura mais difícil da carreira’

 


Um dos primeiros repórteres a chegar ao local do acidente de avião de Marília Mendonça em uma cachoeira na serra de Caratinga, interior de Minas Gerais, Hérisder Matias falou sobre a difícil cobertura que comoveu o Brasil há quase dez dias. A cantora de 26 anos e os demais ocupantes da aeronave não resistiram à tragédia. As informações são do Splash.

O repórter da InterTV dos Vales, afiliada da TV Globo em Minas Gerais, entrou ao vivo em rede nacional pela emissora com as informações sobre o acidente. Hérisder define a morte da artista como a cobertura mais difícil da carreira. Ele acompanhou o momento em que o corpo de Marília foi retirado do avião.

“Eu não tinha certeza se ela era a única mulher na aeronave. Sabia que era uma mulher, mas como não sabia o estilo de roupa que ela usava, não sabia se era ela mesma”, conta. A constatação veio da equipe de resgate: “Quando procurei um bombeiro militar, ele confirmou que realmente era dela o segundo corpo retirado”.

A comoção: “Estavam todos mortos”

Ao chegar ao local do acidente, uma região de pedras e cachoeira, Hérisder Matias notou o trabalho das equipes do SAMU e dos bombeiros. A expectativa era resgatar quem estava no interior da aeronave. O repórter acompanhava as movimentações a uma distância aproximada de 50 metros.

Eles [os socorristas] estavam bastante nervosos por que corriam contra o tempo para tentar ajudar as pessoas no interior do avião. Após um período, perceberam que todos estavam mortos e que nada mais poderia ser feito.

A certa altura da cobertura, foi confirmado que o avião era o mesmo que Marília Mendonça havia mostrado no Instagram algumas horas antes da viagem. “A comoção maior foi quando perceberam que estavam todos mortos. Porque todos ali já imaginavam que era o avião dela e da equipe”, disse.

“Meu desejo era narrar o resgate de todos”

O repórter não é fã de música sertaneja, mas sabe da importância de Marília Mendonça. Durante a cobertura, ele torcia para contar uma história com outro final: “O meu desejo é que eles fossem resgatados com vida e que eu pudesse narrar e transmitir o resgate de todos”.

“Sei a importância que a cantora tinha e tem para o país. E claro, para a família, amigos e fãs. Milhões de fãs”.

Em relação aos maiores desafios da reportagem, além do fato do apelo emocional, Hérisder afirma: “O local de difícil acesso, levar a informação com cuidado e respeito sobre uma tragédia que eu sei que mexe com muita gente e a transmissão por causa da internet, que oscilava bastante”.

Da Redação
Com informações do Spash

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