Diante da pressão do funcionalismo, Bolsonaro foi aconselhado por membros do governo a recuar da promessa. Na entrevista à TV Brasil, ele afirmou que, diante da “grita geral”, poderá deixar os reajustes para o próximo ano — em 2023, ele só continuará na Presidência se conseguir um novo mandato na eleição deste ano.
“Tem uma polêmica sobre que teríamos reservado — e é verdade — quase R$ 2 bilhões para conceder reposições à PF, à PRF e ao pessoal que trabalha no sistema penitenciário. Houve uma grita geral. Muitos servidores querem aumento também. Eu acho que todos merecem aumento, todos merecem realmente porque trabalham, mas a pandemia nos deixou numa situação sem recursos”, declarou.
Em seguida, complementou dizendo que a concessão do reajuste dependerá do “entendimento” das demais categorias do funcionalismo federal.
“Se houver entendimento por parte dos demais servidores — alguns ameaçam greve etc. — a gente pretende conceder essa recomposição aos policiais federais, rodoviários federais e aos agentes penitenciários. Se não houver entendimento, a gente lamenta e deixa para o ano que vem”, afirmou.
Da Redação
Com G1
Créditos: Polêmica Paraíba