A denúncia recebida nesta segunda envolve ainda Karla Michele Vitorino Maia – ex-auxiliar do governo, Leandro Azevedo – ex-auxiliar do governo, Saulo de Avelar Esteves – ex-auxiliar do governo, Ricardo Elias Restum Antonio, Milton Pacífico José de Araújo, Saulo Pereira Fernandes, Keydison Samuel de Sousa Santiago e Michelle Louzada Cardoso.
Ricardo e os demais denunciados são acusados pelo MP por terem cometido supostos crimes de corrupção ativa e passiva, fraudes em licitação e peculato. De acordo com o Gaeco, teria havido pagamento de propinas por parte da organização socia lCruz Vermelha a agentes públicos. O processo ainda afirma que entre os meses de julho 2012 a junho de 2017 foram desviados cerca de 49 milhões de recursos públicos.
Os autos do processo apontam a existência de uma fraude envolvendo a licitação que resultou na renovação do contrato da Cruz Vermelha Brasileira para a administração do Hospital de Emergência e Trauma, em 2012. A Organização Social geriu a unidade hospitalar entre 2011 e 2019.
O juiz Eslu Eloy Filho arquivou o trecho que tratava-se sobre a ex-secretária de Saúde da Paraíba, Roberta Abath. “Roberta Abath era uma peça que não se encaixava no quebra-cabeça da ORCRIM que, desde 2011, implementava uma mecânica criminosa concatenada para desviar recursos públicos da saúde, posta em execução nos contratos de terceirização do Hospital de Trauma, mantido entre o Estado da Paraíba e a CVB/RS”, diz o órgão. Igualmente, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) entendeu que todos os dados colhidos durante a investigação mostram que Abath não aceitava o que era ofertado pelos outros acusados.
Da Redação
Com Parlamento PB