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Bolsonaro se manifesta após Lula assinar decreto que limita armas: “Vagabundos agradecem”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, nesta segunda-feira, (24), uma imagem antiga em que aparece ao lado de uma faixa em que se lê:

“Entregue sua arma. Os vagabundos agradecem”.

O registro divulgado por Bolsonaro é de 9 de dezembro de 2004. Na ocasião, em frente ao Memorial JK, em Brasília (DF), o então deputado federal protestava contra a destruição de armas recolhidas na campanha de desarmamento.

A manifestação de Bolsonaro ocorre após presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinar, na última sexta-feira, (21), decreto que define novas regras para compra, posse, porte e uso de armas de fogo pela população civil.

Além disso, no último sábado, (22), veio à tona a informação de que a Polícia Federal indeferiu a renovação do porte de armas ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 de Bolsonaro. Embora o parlamentar tenha alegado riscos diante de ameaças por ser filho de ex-presidente, a corporação não vislumbrou perigo que justificasse o porte da Glock 9.

Decreto restringe acesso

Entre as principais mudanças, consta a migração da autorização e fiscalização para o porte e uso das armas do Exército para a Polícia Federal. Também foram limitadas as autorizações para calibres e a quantidade de armas e munição.

O governo reduziu os limites de compra e uso de armas e munição. Para Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), o limite caiu de 30 armas para oito. Para defesa pessoal, o limite foi diminuído de quatro para duas armas e voltou a ser exigida a comprovação de efetiva necessidade.

As definições de armas de uso permitido e restrito também foram alteradas. Pistolas 9mm, .40 e .45 ACP, que haviam sido liberadas para o uso civil, voltaram a ser de uso restrito das forças de segurança.

Vale destacar que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, explicou que as pessoas que compraram fuzis sob a legislação anterior não precisarão devolver o armamento.

“Não há um direito adquirido. Na verdade, é um arbitramento político de uma transição progressiva”, explicou Dino. “Nessa transição, alguém que comprou um fuzil terá que se adaptar no que se refere à quantidade de munições, terá que se adaptar no que se refere ao encurtamento do registro, mas ele poderá manter esse fuzil. Ele não poderá comprar outro.”

Da Redação

Do Portal Umari

Com Polêmica Paraíba


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