Os manifestantes também protestaram em frente a casa do principal suspeito do crime, que está foragido. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal acompanharam a movimentação. Uma perícia constatou que Ana Sophia entrou na casa de Tiago, no dia do desaparecimento, e não foi mais vista após isso.
A família e moradores seguiram com destino a igreja evangélica frequentada por Ana Sophia, que também integrava o grupo de louvor das crianças. Os manifestantes cantaram hinos e soltaram bolas brancas em homenagem.
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Participaram do protesto crianças, adultos e idosos. A família da criança usava uma camisa com um pedido por justiça e com a frase “Ana Sophia, você jamais será esquecida”. A mãe da criança, Maria do Socorro, estava muito emocionada e agradeceu aos manifestantes.
“Sophia era uma menina cheia de sonhos, que sonhava alto. O sonho da minha filha era ser médica. Uma pessoa foi e tirou ela de mim. Eu agradeço a cada pessoa que saiu de sua casa para pedir justiça”, afirmou.
Ana Sophia entra na cada de principal suspeito e não é mais vista
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Tiago Fontes é o principal suspeito do desaparecimento de Ana Sophia, em Bananeiras, e está foragido — Foto: Divulgação
A menina Ana Sophia, de 8 anos, teria sido morta por Tiago Fontes Silva Rocha, principal suspeito do desaparecimento dela, em 4 de julho de 2023, dentro da casa dele, no distrito de Roma, em Bananeiras, no Brejo paraibano. A Polícia Civil informou que uma perícia constatou que Ana Sophia entrou na casa de Tiago, no dia do desaparecimento, e não foi mais vista após isso.
No dia 21 de setembro, a Justiça decretou a prisão temporária de Tiago, por homicídio qualificado. Ele está sumido desde o dia 11 de setembro, quando seria ouvido mais uma vez pela Polícia Civil. Até então, ele não era apontado como investigado do desaparecimento.
A casa de Tiago foi alvo de buscas e apreensões, feitas pela Polícia Civil em agosto de 2023. Conforme os delegados do caso, não há indícios de que o corpo da menina estaria enterrado no local. “Não existe quintal ou terra nua na casa, é tudo coberto por piso, cimento ou concreto, e pela lógica dos fatos, a dinâmica de como tudo aconteceu, acreditamos que a criança foi retirada de lá após ser morta. Não podemos revelar mais que isso para não prejudicar a investigação”, completou Aldrovilli.
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