O presidente do CRM-PB, Bruno Leandro, informou que os apontados na ação criminal protocolada na PF não tinham registro no conselho e provavelmente apresentavam diplomas adulterados aos pacientes. Os falsos profissionais, sem a qualificação devida, estariam atuando nas especialidades de dermatologia e patologia em clínicas particulares de João Pessoa.
Ainda conforme o CRM-PB, a investigação preliminar se deu após o recebimento de documentos, incluindo imagens, dos apontados como falsos profissionais em atuação. O conselho levantou a possibilidade de exercício irregular ou ilegal da nossa profissão e avançou na apuração.
“Consultamos nosso jurídico, que realmente inferiu que ao se tratar de um crime federal, deveríamos encaminhar para a Polícia Federal para tomarem as atitudes de punição devida. Temos que proteger a sociedade, uma pessoa sem a devida formação pode colocar a vida dos pacientes em risco”, afirmou o presidente Bruno Leandro.
O CRM-PB não deu mais detalhes da investigação preliminar. As informações, portanto, ficam à disposição da PF, que deve confirmar a abertura do inquérito e coloca-lo sob segredo de justiça. Sendo assim, os detalhes da dinâmica do crime só devem ser revelados após a constatação e operação do órgão federal.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Mais PB