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Lula e Petro discutem plebiscito após eleição na Venezuela

 

Pacto deve assegurar a ‘qualquer perdedor a certeza e a segurança em relação ao seu caminho, seus direitos e suas garantias políticas’.

Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Colômbia, Gustavo Petro, discutiram nesta quarta (17), uma proposta da diplomacia colombiana de realizar um plebiscito para garantir a integridade e a segurança de quem saia derrotado nas eleições da Venezuela.

Petro apresentou em sua proposta de diálogo a Lula, para o que vem chamando de “paz política e democrática”, depois de conversar com Nicolás Maduro e alguns integrantes da oposição ao chavismo, durante uma visita a Caracas, no início da semana.

”Falamos da Venezuela e queremos transmitir ao presidente Lula uma proposta que foi discutida com o presidente Maduro e a oposição. Estamos considerando a opção de um plebiscito nas próximas eleições para garantir um pacto democrático. Esse pacto deveria assegurar a qualquer perdedor a certeza e a segurança em relação ao seu caminho, seus direitos e suas garantias políticas que todos devem ter em seu país”, afirmou Petro.

O brasileiro apenas confirmou que ele e Petro conversaram sobre Venezuela e Haiti. “Se depender de Colômbia e Brasil, esse continente será uma zona de paz”, disse Lula.

Entenda

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, que é da mesma coligação de Corina Yoris, agradeceu à reação de Lula e Petro sobre a eleição venezuelana. Ela destacou que os posicionamentos reafirmam que a luta da oposição “é justa e democrática”.

Em 28 de março, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, em Brasília, Lula declarou que a situação na Venezuela é “grave” e que não tem “explicação jurídica nem política”. A fala ocorreu depois de um “bate-boca” público entre os governos dos dois países.

“É grave que a candidata não possa ter sido registrada. Ela não foi proibida pela Justiça, parece que tentou usar o computador e não conseguir entrar, isso causou prejuízo à candidatura. Não tem explicação jurídica, política, proibir um adversário de ser candidato. Aqui no Brasil, todo mundo sabe, todos os adversários são tratados nas mesmas condições. Aqui, é proibido proibir, a não ser que tenha restrição judicial”, afirmou Lula, ao completar que o Brasil vai observar o processo no país vizinho.

O prazo de registro de candidaturas para as eleições presidenciais na Venezuela terminou em 25 de março. Horas depois, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), coligação que reúne os principais partidos de oposição a Maduro, anunciou que tinha sido impedida de registrar o nome de Corina Yoris para as eleições. Ela foi indicada para substituir María Corina Machado, do mesmo grupo político, proibida de ocupar cargos públicos pela Justiça venezuelana.




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