Vale ressaltar também que no acumulado de 2019 até agora, o índice de crescimento dos planos de saúde na Paraíba chegou a 15,4%, superando a média nacional de 10,9%. Só no ano passado, cerca de 46,9 mil paraibanos aderiram aos planos de saúde. Para Marcus Novais, desde 2021, esta é a primeira vez que as operadoras tiveram saldo positivo, entre receitas e despesas, no primeiro semestre do ano. “O resultado operacional mostra que as receitas estão sendo suficientes para arcar com as despesas, ou seja, é possível pagar as contas, mas ainda não se consegue investir em melhoria de atendimento. Para que possamos atingir a sustentabilidade financeira a longo prazo precisamos avançar muito”, disse Marcus, ao destacar ainda que o número de operadoras que apresentou resultado negativo cresceu, comparando com o mesmo período do ano anterior. Os dados apontam que a recuperação financeira foi maior em grupos de maior porte.
Ao analisar esse cenário, Guilherme Berardo, comemorou o resultado positivo alcançado, mas lembra que a visão de sustentabilidade não se limita ao aspecto financeiro, mas também à transformação do setor de saúde suplementar. Para ele, é preciso buscar modelos mais inclusivos, preventivos e centrados no cuidado assistido e de prevenção ao paciente.
“Ao incluir essa estratégia no negócio, é possível diminuir consideravelmente o sinistro da operadora. Além disso é preciso investir em tecnologia para oferecer soluções que integram dados de maneira eficiente, melhorando a experiência tanto para os usuários quanto para os profissionais de saúde, e trazendo mais tempo de qualidade para os nossos atendimentos”, comentou Guilherme.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Nordeste1.Com