“Essa questão cabe ao Progressistas definir. Não é uma preferência nossa. Existem as coisas naturais, se eu me afastar será Lucas o governador. A definição do candidato (na chapa), se Lucas se Cícero ou se outro, será do Progressistas. Fica estranho imaginar que será outro partido que vai interferir. É o Progressistas que vai decidir de que forma e com que nome irá participar da chapa”, estabeleceu João.
João reforçou que as definições internas cabem a cada partido da base aliada e ressaltou que a escolha do candidato a governador será colegiada: “Eu não fiz anúncio nenhum direto a quem quer seja. Se eu sair em abril para ser candidato ao Senado, quem assumirá o governo será Lucas, mas tenho dito também que o grupo escolherá o candidato”.
O governador condicionou sua saída do governo a uma equação política que garanta a continuidade administrativa. “É um esforço grande para deixar o Estado como ele está, que se respeita, que tem auto estima elevada, que saiu das páginas policiais e nacionalmente é reconhecido pelas políticas públicas de referência. Precisa ter um projeto de continuidade para o estado crescer cada vez mais”, ressaltou.
Apelos de Lula e do PSB
O socialista revelou que tem sido sondado e estimulado pelo presidente Lula e pela direção nacional do PSB para disputar o Senado: “Nas vezes que eu encontrei com o presidente ele reafirmou o interesse que eu coloque meu nome para o Senado, o PSB já colocou isso, meu presidente Carlos Siqueira, que há interesse que eu coloque meu nome, isso tem um peso significativo e está sendo levado em consideração”.
Porta fechada para Veneziano?
O governador tratou como “muito difícil” para não chamar de “impossível” um entendimento com o senador Veneziano Vital (MDB), da oposição. Para João, uma recomposição se torna difícil pela postura adotada pelo emedebista de defesa do governo Lula em Brasília e aliança com grupos bolsonaristas na Paraíba.
“Estivemos juntos em 2018. Quem escolheu outro caminho não fui eu. São decisões pessoais e eu não faço comentário. Na política não se diz impossível, mas acho muito difícil até por conta da própria postura do senador quanto ao governo e alianças que formou. Ele defende o governo Lula, mas em Campina Grande é aliado a grupos que são bolsonaristas. Esse não é um caminho que seja fácil. Foram escolhas, nós somos frutos de nossas escolhas. O senador escolheu um caminho”.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Parlamento PB