A denúncia foi apresentada pelo jornalista investigativo Wanderly Farias, conhecido por apurações voltadas à antiga administração municipal. De acordo com ele, já havia indícios de manipulação e direcionamento antes mesmo da realização das provas, que ocorreram mediante decisão liminar.
As suspeitas envolvem ex-secretários e até familiares da ex-prefeita. Além disso, há informações de que o presidente da comissão organizadora do concurso, servidor efetivo da prefeitura, está foragido após sofrer ameaças, o que agrava ainda mais a situação.
A CPI será presidida pelo vereador Nildo da Casa Branca, tendo como relatora a vereadora Eloah Felinto e como membro a vereadora Roseane Sarinho. A comissão terá até 120 dias para concluir as investigações e apresentar um relatório final, que poderá incluir recomendações à Justiça e ao Ministério Público.
O concurso já vinha sendo contestado por candidatos e foi alvo de diversas ações judiciais. Com a instalação da CPI, cresce a possibilidade de o certame ser oficialmente anulado, caso as irregularidades sejam confirmadas.
Ao acolher a denúncia e instaurar a CPI, a Câmara reafirma seu compromisso com a fiscalização do Poder Executivo e a promoção da transparência na gestão pública.
