“Votei a favor na CCJ e sou a favor da proposta. Para mim, mais importante até do que o fim da reeleição é o mandato de cinco anos com coincidência das eleições. Hoje temos cinco eleições em dez anos. Isso atrapalha muito a gestão pública”, avaliou.
Segundo o senador, o atual modelo, com pleitos a cada dois anos, cria obstáculos à tomada de decisões mais ousadas por prefeitos, governadores e até o presidente da República. “O gestor, quando assume, já está pensando na reeleição. Com mandato único, ele terá mais liberdade para tomar decisões pensando no interesse público”, argumentou.
Efraim também defendeu que a proposta inclua a redução do mandato de senador de oito para cinco anos, a partir de 2034. “Não tenho problema com isso. Se a transição exigir, estou à disposição. Coragem não me falta. Disputei a eleição mais difícil para o Senado na Paraíba recentemente, enfrentei o desafio quando muitos duvidavam”, afirmou.
O senador reafirmou que já provou sua disposição para enfrentar mudanças importantes. “A discussão agora não é mais sobre coragem. Isso eu já mostrei que tenho de sobra”, concluiu.
Com PB Agora
