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Pacientes renais devem controlar consumo de comidas de milho ultraprocessadas e optar por receitas leves, alerta médica nefrologista

 Dar preferência às preparações mais simples para garantir uma alimentação nutritiva e livre de riscos.

Presente na alimentação do brasileiro, o milho é o protagonista nas preparações da culinária no período junino em todo o país. Rico em sabor, tradição e versatilidade, aparece em diversas receitas típicas. Mas será que o consumo de milho pode trazer riscos à saúde dos rins? A resposta é: depende da forma de preparo e das condições clínicas de cada pessoa.

Segundo a médica nefrologista Rogéria Medeiros, o milho, in natura, é um alimento saudável e pode ser incluído com segurança na alimentação da maioria das pessoas. “O milho é uma excelente fonte de fibras, vitaminas do complexo B e antioxidantes. Quando consumido de forma natural, cozido ou assado, ele pode até auxiliar na saúde intestinal, o que indiretamente beneficia também a função renal”, afirma a especialista.

No entanto, a atenção deve estar nos excessos e nos acompanhamentos. “O problema está nas versões altamente processadas, que levam grandes quantidades de açúcar, sal, leite condensado ou gorduras saturadas. Esses ingredientes podem favorecer quadros de hipertensão, diabetes e sobrecarga renal, especialmente em pessoas com doença renal crônica ou predisposição”, alerta Medeiros.

A especialista reforça que pessoas que já têm comprometimento da função renal precisam redobrar os cuidados. “Em pacientes renais, o controle do fósforo e do potássio na dieta é essencial, e algumas receitas com milho, dependendo dos ingredientes adicionados, podem contribuir para o aumento desses minerais no sangue”, explica.

Ela lembra ainda que o melhor para a saúde é aproveitar as comidas típicas com moderação e dar preferência às preparações mais simples para garantir um São João saboroso e saudável. “Comer milho não faz mal, desde que dentro de um contexto alimentar equilibrado e respeitando as necessidades de cada organismo. A chave está no bom senso”, destaca a professora da UnP/Inspirali, Rogéria Medeiros.




Com Click PB

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