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Em acareação, ex-assessor de Bolsonaro diz que monitoramento de Moraes era pontual

 A acareação com Mauro Cid durou aproximadamente 40 minutos; ambos são réus no inquérito sobre tentativa de golpe de Estado.

Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (13) que o acompanhamento do ministro Alexandre de Moraes foi pontual, com a finalidade de “acertar agendas”, e que jamais houve uso desse recurso para qualquer operação.

A declaração ocorreu durante acareação com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ambos são réus no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Audiências do tribunal, foi autorizada por Alexandre de Moraes e atendeu a pedido da defesa de Marcelo Câmara, que apontou contradições nos depoimentos de Cid à Polícia Federal.

A defesa também solicitou esclarecimento sobre o monitoramento feito no fim de dezembro, alegando inexistir vínculo com a operação “Punhal Verde e Amarelo” e afirmando que a medida foi solicitada diretamente por Jair Bolsonaro.

A audiência, realizada na sala de auO procedimento, conduzido por Moraes, começou por volta das 11h40, com a presença de advogados, representantes do Ministério Público Federal e policiais federais responsáveis pelo caso. A acareação durou cerca de 40 minutos, encerrando-se às 12h21.

Ao final, o advogado Eduardo Kuntz pediu a libertação de Marcelo Câmara e destacou que Mauro Cid declarou não haver participação de seu cliente na manipulação da minuta do golpe. Segundo Kuntz, Cid negou qualquer monitoramento de Moraes, afirmando tratar-se de simples checagem de agenda. O defensor avaliou que o encontro trouxe esclarecimentos relevantes e disse ter saído satisfeito com o resultado.

Entenda a acareação

Entre os temas debatidos estiveram a suposta elaboração de minutas golpistas no Palácio da Alvorada, o possível monitoramento de Moraes e relatos considerados inconclusivos sobre esse acompanhamento.

Preso preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda, Marcelo Câmara foi levado ao STF com tornozeleira eletrônica e sob escolta, sem autorização para se comunicar com terceiros além dos advogados durante o deslocamento e a audiência.

Câmara está detido desde que seu advogado apresentou ao STF mensagens que alega ter trocado com Mauro Cid pelas redes sociais. De acordo com a defesa, essas conversas indicariam a necessidade de anular o acordo de colaboração premiada de Cid.

Em depoimento à Polícia Federal, prestado em julho, Marcelo Câmara negou contato — direto ou indireto — com Mauro Cid para influenciar a delação. Também afirmou não ter tentado obstruir a Justiça e sempre cumprir as medidas cautelares impostas pela Corte.




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