Segundo a Polícia Militar, o proprietário do estabelecimento estava na cozinha quando ouviu o disparo de arma de fogo. Ao verificar as câmeras de segurança, constatou que a vítima estava caída.
Rafael ainda apresentava sinais vitais quando os policiais chegaram. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) prestou socorro e o encaminhou ao Hospital Regional de Cajazeiras (HRC). Apesar dos esforços da equipe médica, ele não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 7h.
Testemunhas relataram que o suspeito estava no bar consumindo bebidas alcoólicas com um amigo quando a vítima chegou. Pouco depois, os dois teriam se desentendido e trocado ameaças. Imagens do circuito interno mostram Rafael pedindo desculpas e tocando a mão do acusado momentos antes do crime. O suspeito deixou o local, foi até o carro e voltou armado com um revólver, efetuando o disparo.
Na fuga, Erisvaldo teria passado por um posto de combustíveis, onde, segundo relatos, apresentava manchas de sangue nas mãos e portava duas armas — uma pistola e um revólver calibre .38. Ele teria dito ao frentista que “havia matado alguém” e saiu sem pagar, solicitando a chave Pix do estabelecimento.
A polícia foi até a residência do suspeito, no bairro Campo do Vaqueiro, mas ele não foi localizado. A esposa informou que recebeu mensagens via WhatsApp nas quais ele confessava o crime.
O HRC informou que Rafael deu entrada por volta das 2h10, foi entubado, recebeu bolsas de sangue e passou por estabilização. No entanto, não resistiu e faleceu horas depois. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para os exames cadavéricos.






