A decisão de Acássio em prestar um BO na Delegacia de Mari
partir depois que recebeu uma ameaça direta do ex-prefeito na noite de ontem
(24) em uma lanchonete da cidade onde ambos se encontraram casualmente, após
Antonio Gomes ter realizado uma live onde proferiu várias acusações contra a
prefeita e o próprio Acássio.
O teor da denúncia prestada no BO.
Segundo o relato, o conflito teve início em fevereiro, após
a ruptura política entre Antônio Gomes e a atual prefeita Lucinha da Saúde.
Desde então, Acássio afirma ter sido alvo constante de ataques pessoais, sendo
chamado em público e em redes sociais de “bandido”, “safado”, “corrupto” e até
“assassino”.Compre vitaminas e suplementos.
A acusação mais grave ocorreu após o falecimento de Allan
Gomes, filho do ex-prefeito, em junho deste ano. Antônio teria atribuído a
morte do jovem a Acássio, chegando a chamá-lo de “assassino” em transmissões ao
vivo.
No depoimento, o secretário reforça que mantinha relação
próxima com Allan, amigo de infância e casado com sua prima, classificando as
acusações como cruéis e infundadas.
Episódios recentes de tensão O documento registra ainda que,
no dia 12 de setembro, a prefeita Lucinha teria passado por situação de risco
na porta da casa do secretário, quando um carro suspeito circulou e chegou a
efetuar disparos de arma de fogo em direção desconhecida.
Já no último dia 24 de setembro, Acássio relata que foi
abordado pelo ex-prefeito Antônio Gomes nas imediações de uma lanchonete,
ouvindo dele a ameaça: “No meio do pessoal é muito bom, mas uma hora eu vou te
achar sozinho”.
Temendo pela própria vida e pela segurança da esposa e dos
filhos, uma criança de 7 anos e um bebê de apenas 4 meses, o secretário decidiu
formalizar a denúncia.
O episódio escancara a escalada de hostilidade no cenário
político de Marí. O que antes se restringia a disputas eleitorais e embates
retóricos agora toma a forma de acusações pessoais, difamações públicas e
ameaças que ultrapassam os limites da convivência democrática.
A denúncia formalizada por Acássio Barra não é apenas um
caso policial, mas também um reflexo da tensão política local, onde
divergências se transformaram em ataques à honra, à fé e até à segurança física
de adversários.
Em meio a esse clima, a sociedade mariense observa com
apreensão e espera que a justiça seja feita, garantindo não apenas a segurança
dos envolvidos, mas também o restabelecimento de um ambiente político pautado
pelo respeito e pela legalidade.
Fonte PB







