Segundo o documento, no dia 12 de setembro de 2025, por
volta da 1h da manhã, a prefeita esteve em situação de risco na porta da
residência de Acássio, quando um carro suspeito circulou pela rua e, em
seguida, retornou efetuando disparos de arma de fogo em direção desconhecida. A
prefeita, que aguardava no portão, percebeu o movimento estranho, afastou-se do
local e, logo depois, os tiros foram ouvidos.
O boletim detalha que o episódio ocorreu após uma série de
ameaças, difamações e perseguições que vêm sendo atribuídas ao ex-prefeito
Antônio Gomes, conforme denunciado por Acássio. Ainda segundo o relato, os
ataques ganharam intensidade após lives do ex-gestor nas redes sociais, nas
quais ofensas pessoais e acusações foram feitas contra o chefe de gabinete e
aliados da prefeita.O documento descreve, inclusive, uma ameaça direta de
Antônio Gomes na noite de 24 de setembro, após uma live realizada pelo ex-gestor,
quando, em um estabelecimento da cidade, teria dito a Acássio: “No meio do
pessoal é muito bom, mas uma hora eu vou te achar sozinho”.
O episódio envolvendo disparos na madrugada do dia 12 revela
o clima de hostilidade e risco que cerca a atual gestão, escancarando o nível a
que chegou o embate político em Marí. O registro policial reforça a necessidade
de que as autoridades competentes deem atenção imediata ao caso, garantindo
segurança à prefeita, seus auxiliares e familiares.
A sociedade mariense se vê, assim, diante de uma realidade
alarmante: a política local ultrapassou os limites do debate democrático e
passou a flertar com a violência, o que deve ser repudiado e combatido com toda
a força da lei.







