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Desembargador mantém prisão domiciliar e rejeita novo habeas corpus para padre Egídio

 

Paraíba - O desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), negou um novo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do padre Egídio de Carvalho, investigado por desvios milionários no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

O relator considerou que não há urgência que justifique a revogação da prisão, especialmente porque o padre já cumpre prisão domiciliar por razão de saúde. Para Vital, essa medida “mitiga, neste momento processual de cognição superficial, a necessidade de intervenção imediata e definitiva”.

O desembargador destacou ainda que o habeas corpus em caráter liminar é reservado a situações em que o encarceramento se mostra “insustentável” desde o início ou quando há risco evidente à liberdade do investigado, o que, segundo ele, não se aplica ao atual contexto.

Argumentos da defesa

No pedido, a defesa alegou que a manutenção da prisão domiciliar configura “constrangimento ilegal”, sustentando excesso de prazo, falta de reavaliação periódica da custódia e suposta perda de contemporaneidade dos fundamentos que justificaram a prisão. Também argumentou que medidas cautelares diversas seriam suficientes.

Apesar disso, Ricardo Vital decidiu indeferir o pedido liminar, optando por analisar o mérito apenas quando o processo estiver totalmente instruído.

Entenda o caso

Padre Egídio foi preso em 2023 durante a Operação Indignus, que investiga desvios de recursos públicos e doações destinados ao Hospital Padre Zé.

Ministério Público aponta que o ex-diretor teria acumulado mais de 29 imóveis, incluindo propriedades de luxo, além de veículos, sítios, adegas e investimentos na criação de cães de raça.

O escândalo veio à tona após o desaparecimento de celulares e equipamentos eletrônicos doados pela Receita Federal para serem leiloados pelo hospital.



Com Polêmica Paraíba

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