O Cidade Alerta mostrou mais um caso de crime passional no País. Diana Cristine Conceição, de 28 anos, foi presa pela polícia do Espírito Santo acusada de matar a empregada doméstica Cléria Costa Souza, também de 28. A criminosa ainda contou com a ajuda de Wagner Rodrigues dos Santos, de 29 anos, para sequestrar e atear fogo no corpo da vítima.
Cléria saiu de casa em Santa Rita, no Espírito Santo, para ir trabalhar quando foi abordada pelos criminosos. Segundo a reportagem, a vítima é a atual mulher do ex-marido de Diana.
Após renderem a vítima, Diana e Wagner colocaram a empregada no veículo e a levaram até um motel da região para conversar.
— A gente estava conversando com ela. Queria perguntar algumas coisas.
Ao sair do motel, Cléria foi levada para uma estrada de terra sem muito movimento. Os criminosos espancaram a vítima brutalmente e depois atearam fogo no corpo da doméstica.
Os suspeitos só não contavam que por acaso um Policial Civil fosse passar pela estrada de terra no momento do crime. Ele percebeu o que estava acontecendo e reagiu.
— Eu mantive a calma e gritei que era polícia. Aí eu vi o corpo pegando fogo do outro lado, não era um lixo, era um corpo pegando fogo. E tentei pará-los e atirei no carro, nos pneus.
Wagner foi baleado e algemado pelo policial. Diana tentou fugir, mas foi alcançada na rodoviária tentando sair da cidade
Diana e o comparsa foram levados para a delegacia de Guarapari e vão responder pelo crime.
— Serão autuados por homicídio qualificado. Foi uma cena chocante, um crime cruel, bárbaro e violentíssimo.
Diana confessou o crime e revelou que se fingiu de homem para ajudar no sequestro.
— Eu falei que ia matar ela. Estava num momento de raiva, ódio. Coloquei uma calça e uma blusa de homem, pois se ela me visse não ia querer chegar perto.
A criminosa mostrou arrependimento, mesmo sem se lembrar do crime que cometeu.
— Agora estou com remorso, né? Eu não consigo lembrar direito, não.
João Batista, o ex-marido da criminosa, tinha um relacionamento de dez anos com Cléria.
— Era (Cléria) uma pessoa boa, que gostava de ir à igreja, orar. A gente tinha um certo receio de que pudesse acontecer algo de pior. Infelizmente ela (Diana) planejou tudo e conseguiu pegar ela desprevenida.
O viúvo ainda está muito abalado com o crime e não sabe se um dia vai conseguir perdoar Diana.
— Não tem sido nada fácil. A dor ainda existe e dói muito. Era uma pessoa que não merecia o que aconteceu. Não tenho raiva dela, mas ela merece pagar pelo o que ela fez. Meu perdão ainda sangra muito, mas Deus pede para que perdoamos.
Da Redação
Com Nordeste1.Com