Os profissionais de saúde seguirão ainda garantindo a assistência e vacinando até o final da Campanha.
No início desta semana João Pessoa alcançou a marca de 95,59% de crianças vacinadas contra Poliomielite, ultrapassando o que é determinado pelo Ministério da Saúde (MS) e contínua como a única capital do Brasil a alcançar a meta para cobertura vacinal. Mas, a Campanha segue até o dia 31 de outubro, próxima segunda-feira, destinada às crianças menores de cinco anos (4 anos, 11 meses e 29 dias) e com a atualização da caderneta de vacinação para menores de 15 anos.
Os profissionais de saúde seguirão ainda garantindo a assistência e vacinando até o final da Campanha. “É uma busca contínua para garantir a prevenção. Seguimos traçando e definindo novas estratégias, fazendo busca ativa junto as equipes de saúde da família e os profissionais das salas de vacinas e mobilizando as famílias e nas escolas, proporcionando uma ampla assistência e cobertura das ações preventivas de imunização”, destacou Fernando Virgolino, chefe da Seção de Imunização.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacinação segue o seguinte esquema: A imunização contra a Poliomielite deve ser iniciada a partir dos dois meses de vida, com mais duas doses aos quatro e seis meses, além dos reforços entre 15 meses e aos 4 anos de idade. Na rede pública as doses de reforço, a partir de um ano de idade, são realizadas com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), que é a ‘vacina da gotinha’.
Os sintomas da Poliomielite são parecidos com os da gripe e incluem dor na garganta, febre, cansaço e náuseas. O vírus invade o sistema nervoso e pode causar paralisia irreversível em questão de horas. A doença não tem cura, mas a infecção pode ser prevenida por vacinação.
“No caso da Poliomielite, o esquema vacinal se inicia aos dois meses, sobretudo é importante que os pais fiquem atentos para completar o esquema vacinal de seus filhos, mantenham a caderneta de vacinação sempre atualizada e não relaxem para algo que pode ser evitado e prevenido”, completou Virgolino.
Para a vacinação é necessário que pais e/ou responsável levem o cartão de vacina da criança ou do adolescente, que será avaliado pelos profissionais de saúde para determinar quais esquemas vacinais são necessários atualizar e/ou iniciar.
Paralisia infantil – Entenda os riscos da Poliomielite e como você pode ajudar a não deixar esta ameaça retornar ao Brasil acessando o site.
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou como alto o risco da volta da paralisia infantil no Brasil, colocando o país em alerta máximo. O vírus da Polio ainda circula no mundo e, neste ano, foram registrados casos em Israel e Estados Unidos que, assim como no Brasil, estavam há muitos anos sem registro de casos da doença.
Da Redação
Do Portal Umarí
Com Click PB