O homem é casado com a mãe da menina há 10 anos e é pastor de uma igreja em Guapimirim, na Baixada Fluminense. As investigações da Polícia Civil apontam que os abusos sexuais começaram ainda quando a vítima tinha 6 anos. A menina não contava sobre o abuso para sua mãe com medo de o casal se separar e ela perder o contato com seu irmão, filho do pastor. Os abusos foram descobertos pela mãe da menina na última segunda-feira. Ela encontrou imagens e vídeos do crime no celular do pastor e o confrontou. O homem ainda teria confessado os abusos porque não mantinha relações sexuais com a mãe da menina diariamente.
Segundo as investigações, o padrasto ao ser interpelado pela esposa saiu de casa e mandou uma pessoa buscar suas roupas no dia seguinte. Em telefonemas gravados entre o pastor e fiéis da igreja, o homem confessou os abusos. Ele foi monitorado pelo setor de inteligência da 67ª DP e encontrado na casa de um amigo.
Pastor foi preso na última semana por abuso sexual
Policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher de Nova Iguaçu (Deam) prenderam, na última quinta-feira, no Centro do município, na Baixada Fluminense, um pastor, de 47 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma criança por mais de três anos seguidos. De acordo com a delegada Mônica Areal, o religioso é casado com a avó da menina. Ouvido na delegacia, ele negou as acusações e alegou que a vítima, atualmente com 13 anos, estaria ‘desviada do bom caminho’.
De acordo com a delegada, o caso começou a ser investigado há aproximadamente um mês, quando a mãe da menina, que trabalha fora e deixava a criança com a avó, procurou a polícia. Ela informou que sua filha procurou uma pessoa para contar o caso, e que esta a informou do que vinha ocorrendo. A menina foi ouvida na Deam Nova Iguaçu e prestou depoimento na presença de um psicólogo. Ela contou, entre outras coisas, que começou a sofrer abusos aos 6s anos. E que, aos 9 anos, perdeu a virgindade com o suspeito.
A menina contou ainda que o religioso costumava controlar o seu celular e o acesso dela às redes sociais. Para a delegada Mônica Areal, apesar de o suspeito negar o estupro, não há dúvida que o crime ocorreu.
— Não tenho dúvida que houve violência sexual. O relato da vitima, que ocorreu na presença de um piscólogo, é bem coerente e descreve com riqueza de detalhes tudo o que aconteceu — disse a delegada.
Detido nesta quinta-feira, próximo à sede da Deam em Nova Iguaçu, o suspeito estava com a prisão temporária decretada pela Justiça. Segundo a polícia, o pastor era procurado pelos agentes da especializada desde a última terça-feira.
Da Redação
Do Portal Umarí
Com O GLOBO