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Governo estima que ao menos 40 estejam soterrados no litoral de São Paulo

 


A cidade de São Sebastião (197 km de SP), uma das mais afetadas pelos desastres das chuvas no final de semana (18 e 19) no litoral norte paulista, tem, até o momento, 40 pessoas desaparecidas, de acordo com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A atualização do número foi feita pelo governador em entrevista ao “Bom dia, São Paulo”, da TV Globo, na manhã desta segunda-feira (20). Contudo, o número pode ser ainda maior já que muitas pessoas estão sob escombros.

“Nós temos 36 desaparecidos na Barra do Sahy e, em Juquehy, nós temos a informação de ter mais quatro desaparecidos. A gente vai atualizar esse número ao longo do dia. As equipes já foram para a região fazer buscas e a gente está reforçando o efetivo”, disse o governador.

Tarcísio disse que as equipes já estão conseguindo chegar até Maresias e o planejamento é acessar a Barra do Sahy por via terrestre ainda hoje. Mais bombeiros estão sendo enviados para a região para tentar encontrar sobreviventes nas áreas onde houve desabamentos.

O levantamento das 22h45 deste domingo soma 36 pessoas mortas, sendo 35 em São Sebastião e uma em Ubatuba (220 km de SP).

Segundo o governador, os feridos foram encaminhados para o hospital de Caraguatatuba. Os mais graves tinham leões na coluna cervical e traumatismo craniano, disse. Foi montado um esquema para atendimento também em São José dos Campos e no Hospital das Clínicas de São Paulo, caso seja necessário.

O governador reforçou que a ação mais importante agora é procurar sobreviventes, verificar a dimensão dos estragos e iniciar a reconstrução dos locais atingidos.

Desde a noite de ontem, segundo a prefeitura de São Sebastião, 18 corpos já haviam sido removidos por helicópteros da região da Barra do Sahy e levados até a região central, onde caminhões frigoríficos fazem o armazenamento e peritos fazem a análise e conduzem parentes para reconhecimento das vítimas.

A retirada dos corpos das áreas mais afetadas está sendo feita por aeronaves do Exército, porque as condições para pouso são complicadas.

Também não é possível acessar a região com pequenas embarcações, pois há muitos troncos no mar em razão da ressaca. Um navio da marinha saiu de Santos e segue para São Sebastião levando mantimentos e insumos.

As operadoras de telefonia, confirmaram ontem, no final do dia, que os sistemas de telefone e internet nas cidades do litoral norte sofrem com instabilidade porque as redes foram danificadas pelas chuvas, quedas de árvores e deslizamentos, o que dificulta ainda mais a situação.

Muitas pessoas não conseguem contato com parentes que vivem na região, mas a orientação da Defesa Civil estadual é de que a população evite ir para o litoral norte até que a situação esteja controlada.

As fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo desde sábado deixaram um rastro de destruição e mortes. De acordo com a Defesa Civil do estado, além das mortes já confirmadas, há também 228 pessoas desalojadas e 338 desabrigadas.

Entre os mortos há uma criança de 7 anos, que morreu em um deslizamento de terra em Ubatuba. Os outros 35 mortos são de São Sebastião, a cidade mais afetada pelo temporal —31 óbitos na Barra do Sahy, 2 em Juquehy, 1 em Camburi, e 1 em Boiçucanga.

No início da noite deste domingo, o governador Tarcísio decretou estado de calamidade pública para as cidades de Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba, todas no litoral norte de São Paulo, além de Bertioga e Guarujá, na Baixada Santista.

De acordo com o governo do estado, em menos de 24 horas o acumulado de chuva ultrapassou os 600 mm em alguns pontos do litoral. As áreas mais atingidas estão entre Bertioga (683 mm) e São Sebastião (627 mm). Tais índices pluviométricos são dos maiores já registrados no país em curto período e em situação não decorrente de ciclone tropical.

O Corpo de Bombeiros informou que recebeu um número recorde de chamadas para socorro —só para São Sebastião foram 481 solicitações.

 

Da Redação

Do Portal Umari

Com Folha Online

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