Na ação Flávio Dino também pede a apuração da conduta dos senadores Flávio Bolsonaro (PL) e Marcos Do Val (PSB) e os deputados federais: Cabo Gilberto (PL), Carlos Jody (PL), Paulo Bilynskyj (PL) e Otoni de Paula (MDB).
Isto porque, todos os parlamentares repercutiram a publicação de Eduardo Bolsonaro que insinua que o ministro teria entrado na região sem escolta policial e teria sido se reunido com a organização criminosa Comando Vermelho.
De acordo com o comunicado oficial da Justiça, Dino participou na quarta-feira 15, do lançamento de um documento sobre os impactos da violência armada no Complexo e compôs uma roda de conversa com comitivas da rede internacional Open Society, que apoia grupos da sociedade civil em diversos países.
O encaminhamento da notícia-crime foi enviado ao Inquérito 4.781 em curso no STF, conhecido como “inquérito das fake news”, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Segundo o ministro, as manifestações dos congressistas podem configurar os crimes de calúnia, difamação, racismo e associação criminosa.
Em entrevista nesta segunda-feira 20, o ministro comentou o caso e afirmou que os políticos atuaram em um “planejamento” com o objetivo de “desqualificar a ação” do governo federal na região.
“Esse discurso incentiva a desigualdade, incentiva violências”, afirmou Dino.
A investida bolsonarista repete as acusações feitas a Lula, durante a campanha, quando visitou o Complexo do Alemão. A sigla “CPX” do boné que o petista usava, foi distorcido na publicação de Flávio Bolsonaro, para ressaltar que o petista teria envolvimento com o narcotráfico.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Parlamento PB com Carta Capital