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Maduro e presidente da Guiana devem se reunir na quinta-feira; Lula é convidado

Encontro deverá ocorrer na ilha caribenha.

São Vicente e Granadinas, em meio a tensões devido a uma disputa territorial.

Os presidentes da Venezuela e da Guiana devem se reunir na próxima quinta-feira (14), na ilha caribenha São Vicente e Granadinas, em meio a tensões devido a uma disputa territorial entre os dois países pelo Essequibo, que chegou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A informação é do primeiro-ministro do país anfitrião, Ralph Gonsalves, por meio de carta dirigida ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e ao presidente guianense, Irfaan Ali.

“Dados os acontecimentos e circunstâncias que rodearam a disputa territorial (…) avaliamos, no interesse de todos (…), a necessidade urgente de desescalar o conflito e instituir um diálogo adequado, face a face, entre os presidentes da Guiana e da Venezuela”, observa o texto. “Ambos (os presidentes) têm sido a favor desta posição na busca pela coexistência pacífica.”

O encontro é promovido pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), da qual Gonsalves é presidente temporário, e pela Comunidade do Caribe (Caricom).

Maduro informou anteriormente sobre essa reunião bilateral, que, a pedido de ambos os presidentes, contará com a presença do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

 


“Estou ativando ao máximo a Diplomacia Bolivariana de Paz, sempre em defesa dos direitos históricos da Venezuela. Mais uma vez derrotaremos as mentiras, as provocações e as ameaças”, escreveu Maduro em rede social.

“Continuo firme em afirmar que a controvérsia está perante o CIJ (Tribunal Internacional de Justiça) e não está em fase de negociações e isso não mudará”, disse Ali à AFP.

A Venezuela e a Guiana disputam o território de Essequibo há mais de um século, mas as tensões aumentaram desde que o governo Maduro realizou um polêmico referendo no último domingo, no qual 95% dos eleitores apoiaram a declaração da Venezuela como legítima proprietária da região, segundo resultados oficiais.

Os países da América do Sul, bem como a Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos apelaram nesses dias à distensão e a uma solução pacífica.

Lula teve uma conversa anterior com Maduro, na qual o exortou a não tomar “medidas unilaterais” que intensificariam a disputa e reforçariam a sua presença militar na sua fronteira norte.

Embora ambos os países tenham descartado um conflito, a tensão bilateral chegou ao Conselho de Segurança, que abordou o assunto a portas fechadas na sexta-feira — a pedido da Guiana —, numa reunião que terminou sem comentários.

“O maior infortúnio da América do Sul é que eclodiu uma guerra entre seus povos”, escreveu o presidente colombiano Gustavo Petro em rede social. “Venezuela e Guiana devem desescalar o conflito, convido os governos da América do Sul a construir uma equipe de mediação.”

Da Redação

Do Portal Umari

Com R7

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