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Mais de 60% dos eleitores não votariam em candidato apoiado por Bolsonaro em SP, diz Datafolha


 Segundo levantamento do Datafolha, mais de 60% dos eleitores na capital paulista descartam a possibilidade de apoiar candidatos a prefeito que recebam o respaldo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em contrapartida, a rejeição a um candidato apoiado pelo presidente Lula (PT) é menor, atingindo 45% dos eleitores.

Por outro lado, 23% dos entrevistados declararam que votariam sem dúvida em um candidato apoiado por Lula, enquanto 28% considerariam essa alternativa. Em relação a Bolsonaro, 16% dos eleitores afirmaram que votariam com certeza em um candidato por ele indicado. O registro desta pesquisa na Justiça Eleitoral é identificado pelo número SP-01178/2024.

Na cidade de São Paulo, o deputado federal e pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL) conta com o apoio do ex-presidente Lula, enquanto Bolsonaro inclina-se a apoiar o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB). Ambos estão em um empate técnico, de acordo com outra pesquisa do instituto, como mostra essa matéria da Fórum.

Entre os dias 2 4 de julho, foram conduzidas 1.092 entrevistas em toda a cidade de São Paulo para a pesquisa mais recente, que possui uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, segundo o Datafolha.

Ao todo, 36% dos residentes de São Paulo acreditam que Ricardo Nunes receberá o apoio de Bolsonaro, enquanto 11% mencionam que o coach Pablo Marçal, pré-candidato pelo PRTB, será o escolhido pelo ex-presidente. Mais da metade dos eleitores na cidade de São Paulo indicaram estar dispostos a alterar seu voto para prefeito caso o candidato seja apoiado por um político que rejeitam.

O instituto revela que 56% do eleitorado paulistano consideraria mudar seu voto nessas circunstâncias. Outros 41% afirmaram que não alterariam sua escolha, enquanto 2% não souberam responder. Em março deste ano, 42% dos entrevistados rejeitavam o candidato recomendado por Lula, enquanto 68% rejeitavam o candidato apoiado por Bolsonaro.

Nunes e a crise com aliados

Herdeiro do mandato deixado pelo tucano Bruno Covas, vítima de um câncer em maio de 2021, Ricardo Nunes (MDB) tem ficado cada dia mais isolado em sua candidatura de extrema-direita, com tímido apoio de Jair Bolsonaro (PL), na capital paulista.

Após o “coach” Pablo Marçal (PRTB) implodir a base bolsonarista e surrupiar boa parte das intenções de votos, Nunes agora enfrenta um possível abandono do União Brasil. A sinalização foi feita pelo veterano Milton Leite (União), presidente e líder do governo na Câmara Municipal de São Paulo, que afirmou que está aberto a conversar com Marçal, José Luiz Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB) e até mesmo com Guilherme Boulos (PSOL), candidato de Lula que está à frente das pesquisas.

Em entrevista ao jornal O Globo, Leite disse que o prefeito “sabe das dores de cabeça dele”, sem dizer a razão do afastamento, e se mostrou “aberto” a negociar com “todas as opções que estão na mesa”.

“Reafirmo meu compromisso com o Ricardo Nunes, o União segue no governo Ricardo Nunes, mas o diálogo está aberto e todas as opções estão na mesa”, disse Leite. O principal motivo do atrito tem nome: Jair Bolsonaro (PL). Leite teria se desentendido com Nunes após o prefeito ceder a pressão do ex-presidente e aceitar o nome do coronel Mello Araújo, do PL, como vice.

Leite teria se oferecido para o posto e queria, ao menos, que fosse um indicado do União. O acordo entre os dois resultaria na retirada da pré-candidatura de Kim Kataguiri (União), apoiado pela ala ligada ao MBL do partido. A decisão vai ser anunciada no dia 20 de julho durante a convenção do União. Leite pretende ainda arrastar outros 11 partidos de direita com a sigla. Entenda mais nesta matéria da Fórum.

Da Redação

Do Portal Umari

Com Forum

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