A diretora da Central Estadual de Transplantes, Rafaela Dias, explica que o transplante de órgãos é necessário em casos em que a pessoa apresenta falência em algum órgão. Na Paraíba são realizados transplantes de coração, fígado, rins e córneas. “Pessoas com problemas graves de saúde, como insuficiência renal crônica, doença cardíaca, pulmonar ou cirrose hepática, por exemplo, podem precisar de um transplante de órgãos, a depender da avaliação médica. Nesses casos, o médico faz uma indicação de que o paciente precisa de transplante de órgãos ou tecidos. Já a inscrição na lista de espera é feita pelo médico credenciado pelo Ministério da Saúde, através do Sistema Nacional de Transplantes,” detalha a diretora.
Antes de iniciar a cirurgia de captação, os profissionais do hospital realizaram o “cortejo da vida”, uma cerimônia simbólica de homenagem ao doador e sua família, que acontece no momento da transferência da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o bloco cirúrgico. Ainda segundo Rafaela Dias, a homenagem é uma prática comum. “Este gesto, que envolve a equipe transplantadora, os profissionais do hospital e os familiares, é um tributo ao ato de generosidade doado pela família, e uma maneira de honrar a memória do paciente”, explica.
Em 2024, a Paraíba já realizou 196 transplantes de órgãos ou tecidos, sendo 22 de fígado, 15 de rins, seis de coração, nove de medula óssea e 144 de córneas. Ainda aguardam na lista de espera 377 pessoas por um transplante de córnea, 181 esperam um transplante renal, 24 aguardam um fígado e cinco, precisam de um coração.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Portal do Litoral