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Mulher dá entrada na UPA de Bayeux, faz sinal para denunciar violência doméstica e acompanhante é preso

 Uma mulher fez um sinal para demonstrar ter sido vítima de violência doméstica ao ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bayeux , na madrugada desta segunda-feira (16), e o acompanhante dela foi preso.

A vítima havia sido levada pelo homem com quem se relacionava para receber atendimento na UPA apresentando hematomas e machucados no rosto, sob o suposto pretexto de que teria se machucado durante uma queda. Ao ser atendida, a mulher sinalizou ter sofrido violência doméstica.

Durante o atendimento, ela foi levada pela profissional de saúde para um local separado do homem, momento no qual revelou ter sido agredida por ele e contou que aquela não havia sido a primeira situação de violência sofrida por ela dentro do relacionamento.

De acordo com informações do comandante Trajano, da Guarda Civil Municipal de Bayeux, que recebeu o chamado da UPA para dar voz de prisão ao suspeito, a mulher sinalizou ter sido vítima de agressão com muito receio, amendrontada pela possibilidade de fazer a denúncia e acabar sofrendo represálias do homem com quem se relacionava.

O suspeito foi preso e encaminhado para a Cidade da Polícia Civil, onde deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira (16). A mulher recebeu alta da UPA e vai ser atendida pelo Centro de Referência da Mulher de Bayeux, responsável por prestar suporte às vítimas de violência doméstica.

Como identificar vítimas de violência doméstica

De acordo com a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, alguns sinais que podem ser usados para ajudar as mulheres a denunciarem situações de violência doméstica são o sinal universal de socorro e o X vermelho na palma da mão.

No sinal universal de socorro, a vítima levanta a mão com a palma para fora, dobra o polegar e fecha os dedos sobre ele. A palma da mão deve apontar para a pessoa a quem se pede ajuda. A segunda forma é desenhar um X na cor vermelha na palma da mão.

No entanto, Lídia frisa que os profissionais de saúde, da polícia socioassistencial, da rede pública ou privada devem ser capacitados para reconhecer sinalizações desse tipo de violência. Segundo ela, o Projeto Entrelace, do programa Patrulha Maria da Penha, é uma opção que oferece capacitação e atendimento especializado com equipe multiprofissional para capacitar profissionais para a rede de proteção da mulher.

Da Redação

Do Portal Umari

Com G1PB

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