O Tribunal Constitucional decidirá se removerá Yoon em algum momento nos próximos seis meses. Se ele for removido do cargo, uma eleição antecipada será convocada.
O primeiro-ministro Han Duck-soo, que foi nomeado por Yoon, tornou-se presidente interino enquanto Yoon permanece no cargo, mas com seus poderes presidenciais suspensos na metade de seu mandato de cinco anos.
“Embora eu esteja parando por enquanto, a jornada que tenho trilhado com as pessoas nos últimos dois anos e meio em direção ao futuro nunca deve parar. Eu nunca desistirei”, disse Yoon.
Ele é o segundo presidente conservador consecutivo a sofrer impeachment na Coreia do Sul. Park Geun-Hye foi removida do cargo em 2017.
Boicote
Yoon sobreviveu a uma primeira votação de impeachment no último fim de semana, quando seu partido boicotou amplamente a votação, privando o parlamento de um quórum.
Ele chocou a nação em 3 de dezembro quando deu aos militares amplos poderes de emergência para erradicar o que chamou de “forças antiestatais” e superar oponentes políticos obstrucionistas.
Ele rescindiu a declaração apenas seis horas depois, após o parlamento desafiar as tropas e a polícia a votar contra o decreto. Mas isso mergulha o país em uma crise constitucional e desencadeou pedidos generalizados para que ele renunciasse, sob a alegação de que havia violado a lei.
Mais tarde, Yoon pediu desculpas à nação, mas defendeu sua decisão e resistiu aos pedidos de renúncia.
Da Redação
Do Portal Umari
Com Agência Brasil
Com Foto: Kim Hong-JI